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Estado de Minas

Cunha rebate cr�ticas de que trabalha contra MP 595


postado em 13/05/2013 17:37 / atualizado em 13/05/2013 17:59

O l�der do PMDB na C�mara, deputado Eduardo Cunha (RJ), classificou nesta segunda-feira como "um julgamento um pouco meio fascista" as cr�ticas que vem sofrendo por, ao discordar de um "detalhe" da Medida Provis�ria dos Portos (MP 595/2012), estar supostamente trabalhando contra o governo federal. Ele disse que debater 28 destaques ao texto, que deve ir � vota��o na noite desta segunda, "n�o � uma coisa simples".

"Isso me parece um julgamento meio fascista �s vezes, porque se colocam as pessoas em uma condi��o de que o bem est� s� de um lado e que quem discorda de um detalhe passa a estar com o mal. N�o � bem assim que as coisas funcionam", disse Cunha nesta tarde.

Na semana passada, �s v�speras da primeira tentativa de vota��o, o l�der do PMDB apresentou uma emenda que reunia em um �nico texto dez propostas feitas individualmente por parlamentares do seu partido, do PP, do PDT, do PSB e at� do PT e que desfigura radicalmente o texto da MP aprovado na comiss�o mista. A proposta foi duramente criticada por l�deres governistas.


Apesar de ter dito na semana passada que era contra votar a mat�ria nesta segunda-feira, o l�der peemedebista negou que seu partido obstruiu a tramita��o da medida provis�ria e ressaltou que a bancada foi a respons�vel por costurar o acordo que levou � aprova��o do texto na comiss�o mista da MP. Ele destacou que o governo n�o tem "nenhum compromisso" com o parecer do l�der do governo no Senado e relator da MP na comiss�o, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmando que vai vetar v�rios pontos, caso a proposta seja aprovada pelo Congresso.

Eduardo Cunha disse que � retirar "de certa forma a ess�ncia do parlamento" se os parlamentares forem tolhidos no direito de debater e discordar, �s vezes do conte�do de uma proposta legislativa. Para ele, a diverg�ncia entre PT e PMDB em rela��o � MP n�o pode contaminar a alian�a em n�vel federal entre os dois partidos.

"Se em um momento de discord�ncia essa alian�a vai por �gua abaixo no conceito, alguma coisa est� errada. No programa de alian�a entre PT e PMDB n�o fazia parte que a gente tinha que concordar com a integralidade de todos os textos", disse.


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