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Estado de Minas

EUA e Europa exigem uma OMC 'para todos'


postado em 15/05/2013 09:03

Estados Unidos e Europa cobram do brasileiro Roberto Azev�do que n�o seja um diretor da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) e apenas sirva aos interesses dos pa�ses emergentes, mas atenda tamb�m �s preocupa��es dos ricos, se quiser terminar os quatro anos de “governo” com algum �xito. Nesta ter�a-feira, entre aplausos, elogios e at� um clima de celebra��o que h� muito n�o se via na OMC, Azev�do foi confirmado como diretor eleito da entidade e se apressou em prometer atuar “pelo interesse” de todos os pa�ses. Mas tamb�m advertiu que a crise na entidade exige n�o se perder um s� minuto de trabalho. Ele mandou o recado aos pa�ses: ter�o de negociar em “boa-f�”, se quiserem tirar a OMC da crise.

O clima de festa entre os delegados se confundia com um sentimento de al�vio de que o processo n�o acabou em novo impasse. O atual diretor, Pascal Lamy, apressou-se em classificar o momento como exemplo da “unidade da fam�lia da OMC”. “Podemos deixar de lado nossas preocupa��es di�rias e olhar o cen�rio mais amplo que a organiza��o representa e seus valores: abertura de com�rcio para o benef�cio de todos, n�o discrimina��o, justi�a e transpar�ncia”, disse Lamy, que n�o economizou elogios a Azevedo. Representantes de 52 pa�ses tomaram a palavra e, em tr�s horas, tamb�m declararam a confian�a no novo diretor-geral. At� o Ir�, que n�o faz parte da OMC, pediu a palavra para elogiar o brasileiro.


Recado

Se o clima era de festa, os recados n�o deixaram de ser dados. Azevedo foi eleito gra�as ao voto dos pa�ses emergentes e, apesar de EUA e Europa n�o terem criado oposi��o ao nome dele, n�o votaram no brasileiro. Nesta ter�a-feira, esses governos insistiam que caberia a Azevedo assegurar que n�o governar� apenas para os seus eleitores.

“Ele vai precisar de consenso para levar o trabalho adiante”, adiantou o embaixador dos EUA na OMC, Michael Punk, ao ser questionado sobre a imagem de Azev�do como diretor eleito pelos emergentes. “Ele sabe isso melhor que ningu�m. Espero que seja s�bio”, afirmou.

Em Bruxelas, a c�pula da UE tamb�m insiste que Azev�do ter� de adotar uma posi��o de consenso se quiser manter a credibilidade no cargo - n�o poder� atender apenas a Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul (Brics). A Europa votou no mexicano Herm�nio Blanco, mas indicou que estaria disposta a trabalhar com o brasileiro.


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