O setor de planos de previd�ncia complementar aberta cresceu 26,83% de janeiro a mar�o, alcan�ando arrecada��o de R$ 18,9 bilh�es ante igual intervalo do ano passado, segundo a Federa��o Nacional de Previd�ncia Privada e Vida (FenaPrevi). Este desempenho possibilitou que a carteira de investimentos do setor alcan�asse a marca de R$ 348,3 bilh�es, montante 22,78% maior, na mesma base de compara��o.
A expectativa da FenaPrevi para 2013, conforme Osvaldo do Nascimento, presidente da FenaPrevi e diretor superintendente da Ita� Vida e Previd�ncia, � que o setor cres�a na casa dos 30%, alcan�ando um volume total em termos de carteira de investimento superior a R$ 410 bilh�es. "A tend�ncia nesse cen�rio de juros menor � que � medida que as pessoas aperfei�oem os investimentos de curto, m�dio e longo prazo, o setor de previd�ncia privada aberta cres�a mais", avalia ele, em entrevista ao Broadcast.
De acordo com o especialista, a expans�o do setor de previd�ncia tem sido mais pela aloca��o de recursos do que pelo fluxo de recursos novos. A tend�ncia, na opini�o de Nascimento, � que no cen�rio de juros baixos as pessoas se planejem melhor, estimulando um movimento de realoca��o de carteiras nos pr�ximos trimestres.
"A tend�ncia � que a previd�ncia privada complementar aberta seja uma op��o de longo prazo que vai atrair recursos que hoje est�o aportados em op��es de curto prazo, como a poupan�a", avalia ele.
O destaque de arrecada��o no primeiro trimestre deste ano foram os planos individuais com crescimento de 33,16%, para 33,16%. Em contrapartida, o volume de aportes para planos para menores e empresariais caiu 5,06% e 11,76%, respectivamente.
Quando avaliado o tipo de plano, a carteira do VGBL, modalidade recomendada para quem declara o Imposto de Renda pelo modelo simplificado, obteve melhor desempenho. Foram R$ 16,4 bilh�es em novos dep�sitos nos tr�s primeiros meses, alta de 32,20%, frente ao primeiro trimestre de 2012. J� o PGBL, indicado para os participantes que declaram o IR pelo formul�rio completo, registrou dep�sitos de R$ 1,6 bilh�o, leve alta de 0,36%. A arrecada��o dos planos tradicionais apresentou queda de 1,67%, passando de R$ 826,5 bilh�es no primeiro trimestre de 2012 para R$ 812,7 bilh�es em igual intervalo deste ano.
O volume de provis�es (recursos acumulados pelos titulares dos planos do sistema de previd�ncia complementar aberta) apresentou saldo de R$ 337 bilh�es e alta de 22,07% no primeiro trimestre. No mesmo per�odo do ano anterior, as provis�es totalizaram R$ 276,1 bilh�es. As provis�es do VGBL tiveram o crescimento mais expressivo no per�odo, com avan�o de 28,48%, para R$ 219,4 bilh�es. Nos planos PGBL, a alta foi de 12,61%, totalizando R$ 75,6 bilh�es.
Na an�lise mensal, a arrecada��o dos planos de previd�ncia expandiu 15,76%, totalizando R$ 6,5 bilh�es. Os planos individuais receberam R$ 5,9 bilh�es em novos aportes (alta de 17,84%), os planos empresariais R$ 530,8 milh�es (2,95% superior) e os planos para menores R$ 141 milh�es, com recuo de 9,09%. No m�s de mar�o, o VGBL respondeu por R$ 5,7 bilh�es dos novos dep�sitos e o PGBL por R$ 560,7 milh�es.
No primeiro trimestre deste ano, a lideran�a do mercado de previd�ncia complementar aberta ficou com a Bradesco Vida e Previd�ncia, com 32,73% do total das reservas. Ita� Vida e Previd�ncia ficou com a segunda coloca��o, com uma participa��o de 24,33%. BrasilPrev, do BB, e Zurich Santander ocuparam a terceira e quarta coloca��es, com participa��es de 20,76% e 6,10%, respectivamente.