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Estado de Minas

Brasileiro opta por d�vida mais barata e inadimpl�ncia fica menor no pa�s

Consumidores est�o evitando o cheque especial e o rotativo do cart�o de cr�dito


postado em 25/05/2013 06:00 / atualizado em 25/05/2013 07:10

Bras�lia – O baixo crescimento do pa�s tem levado os brasileiros a adotar uma postura mais cautelosa em rela��o ao cr�dito, o que contribuiu no m�s passado para a acomoda��o do n�vel de inadimpl�ncia e das taxas de juros cobradas pelas institui��es financeiras. O relat�rio sobre empr�stimos, divulgado ontem pelo Banco Central, reflete os ajustes no or�amento das fam�lias na tentativa de se adequarem ao arrefecimento da atividade econ�mica nacional.

Para folgar um pouco as contas, consumidores t�m optado por modalidades de cr�dito mais baratas, conforme ilustram os n�meros do BC. No acumulado de 12 meses, at� abril, o interesse pelo cheque especial registrou queda de 1,1%. No caso do cart�o rotativo, o recuo foi de 0,7%. Por outro lado, a procura pelo cr�dito consignado - aquele descontado em folha de pagamento, com juros menores - cresceu 18,9% no mesmo per�odo.

Essa migra��o resultou no ligeiro recuo de 0,1 ponto percentual da taxa de inadimpl�ncia das pessoas f�sicas nas opera��es com recursos livres - ou seja, desconsiderando concess�es do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) e cr�ditos habitacional e rural. O �ndice ficou em 7,5%, o menor patamar desde outubro de 2011. S�o taxas historicamente altas, mas h� uma melhora sist�mica, disse o chefe do Departamento Econ�mico do BC, Tulio Maciel.

A inadimpl�ncia levemente mais baixa, na avalia��o do t�cnico da autoridade monet�ria, ajudou a segurar os juros, tamb�m contidos pela redu��o nos custos de capta��o por parte dos bancos. Os dados do relat�rio mensal mostram que a taxa m�dia de aplica��o para pessoas f�sicas manteve uma trajet�ria de decl�nio e chegou a 24,3% ao ano em abril, um ponto percentual abaixo do observado no m�s anterior. Em 12 meses, o recuo acumulado foi de 5%.

Um ano atr�s, a taxa m�dia de juros era de 29,3%. � preciso cair muito mais para que o cr�dito volte a ser encarado como alavanca para o crescimento, ponderou o presidente da Confedera��o Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior. Continuam (as taxas) sendo uma extors�o e retirando o poder aquisitivo do consumidor, emendou o economista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Fernando Sarti. Com a prov�vel continuidade da alta da taxa b�sica de juros (Selic), a tend�ncia � que o custo do cr�dito retome a curva do crescimento nos pr�ximos meses.

OFERTA DESACELERA
J� a oferta de cr�dito segue em marcha lenta no Brasil, segundo o relat�rio divulgado ontem pelo BC. As proje��es indicam que a expans�o seja de 14% este ano, o que confirma a desacelera��o frente aos 12 meses encerrados em abril, quando o avan�o foi de 16,4%. O estoque total das opera��es do sistema financeiro avan�ou 21% em 2010, 19% em 2011 e deve ficar em 16% em 2012.

Tulio Maciel previu que o ritmo siga moderado e considerou esse cen�rio salutar. Para o t�cnico, a modera��o contribui para que a expans�o prossiga de forma sustent�vel. O cr�dito continua sendo um elemento importante associado ao crescimento da economia.

Em abril, de acordo com os dados apresentados ontem, o estoque total das opera��es alcan�ou cerca de R$ 2,4 trilh�es, configurando altas de 1,1% ante o m�s anterior e de 16,4% na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado. Na compara��o com o Produto Interno Bruto (PIB), o cr�dito ofertado pelas institui��es financeiras alcan�ou a marca de 54,1%, contra 53,9% em mar�o. (Colaborou Simone Kafruni)


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