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Estado de Minas

Tarifa de energia el�trica afasta ind�stria em Minas

Concession�ria j� foi procurada por diversas empresas que se sentiram lesadas ao receber as contas mais altas no come�o de abril, jogando por terra a redu��o dos gastos verificada em fevereiro


postado em 28/05/2013 06:00 / atualizado em 28/05/2013 09:42

Ind�strias do setor t�xtil suspendem investimentos em Minas Gerais, pressionadas pelo aumento das tarifas de energia el�trica, aplicado desde abril, que anulou o benef�cio da redu��o do custo do insumo determinado em janeiro pelo governo federal. A fabricante italiana de fios de poli�ster Sinterama, com atua��o em oito pa�ses, desistiu de ampliar a f�brica de Alfenas, no Sul de Minas, depois de computar eleva��o de at� 60% da energia fora do hor�rio de ponta do consumo, informou o diretor geral da Sinterama do Brasil, Marco Mascetti. No munic�pio de Paragua�u, tamb�m no Sul do estado, a Linhanyl, maior produtora de linhas de costura de n�ilon e poli�ster para cal�ados e artigos de couro da Am�rica do Sul, rev� o projeto de uma segunda f�brica mineira, pelo mesmo motivo, de acordo com o diretor da companhia sediada em Sorocaba (SP), Eduardo Gabriel.

O presidente da Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig), Djalma Morais, admitiu, ontem, que a concession�ria j� foi procurada por diversas empresas que se sentiram lesadas ao receber as contas mais altas no come�o de abril, jogando por terra a redu��o dos gastos verificada em fevereiro. Ontem mesmo, a concession�ria aproveitou o encontro anual Cemig-Apimec, que re�ne analistas do mercado de capitais e investidores, em Uberl�ndia, no Tri�ngulo, para dar explica��es sobre o reajuste das tarifas. A Cemig foi autorizada pela Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) a reajustar os pre�os em 2,9%, em m�dia, como resultado de processo de revis�o tarif�ria, a partir de 8 de abril. O aumento para alguns segmentos da ind�stria chegou a 20%.


“As empresas precisam entender que o reajuste n�o parte da Cemig. Repassamos o que foi definido pela Aneel”, afirmou o presidente da Cemig. O presidente da Sinterama do Brasil, Marco Mascetti, considera a corre��o abusiva, ao refletir em alta de custos da f�brica mineira de 33%, percentual que n�o ser� poss�vel repassar aos clientes. A empresa pretendia investir quase R$ 4 milh�es em novos equipamentos que necessitam de energia, para ampliar a produ��o de fios de poli�ster, que abriria postos de trabalho.

“O custo da energia el�trica em Minas, agora, supera o da It�lia, onde 80% da eletricidade depende das centrais t�rmicas, fonte mais cara que as hidrel�tricas no Brasil. Complicado explicar este fato aos investidores, que j� desconfiam da pol�tica brasileira, que num dia anuncia uma coisa e no dia seguinte faz outra”, reclama Mascetti. O diretor da Linhanyl Paragua�u, Eduardo Gabriel, conta que o projeto da empresa era transferir parte da f�brica de Sorocaba para uma segunda planta industrial em Minas, que permitira a cria��o de 150 empregos.


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