Um dos auxiliares mais pr�ximos da presidente Dilma Rousseff, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho, disse na manh� desta quarta-feira que a ocupa��o do canteiro principal das obras da usina hidrel�trica de Belo Monte por ind�genas da regi�o de Volta Grande do Xingu � um "preju�zo para o Pa�s e todos o contribuintes".
"A quest�o de Belo Monte � uma das preocupa��es maiores nossas nesse momento, porque a gente tem muito respeito pelo povo ind�gena e seus direitos. Eles sobem l� para Belo Monte e fazem essa ocupa��o da obra. N�s n�o podemos permitir que a obra pare, esperamos superar esse obst�culo pelo di�logo", afirmou o ministro a jornalistas, ap�s participar de evento no Pal�cio do Buriti, em Bras�lia.
A coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre, Antonia Melo, disse que a pauta de reivindica��es continua a mesma. Os ind�genas querem a presen�a do ministro Gilberto Carvalho, al�m de consulta pr�via, prevista na Constitui��o e na Conven��o 169 da Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT), para a constru��o da hidrel�trica.
"Acabei de assinar outra carta, para ter conversa e fazer di�logo que � necess�rio, democr�tico, eles t�m direito a esse di�logo, agora o que n�o pode � interceptar, impedir o trabalho, � preju�zo para o Pa�s e todos os contribuintes. � um preju�zo para a nossa infraestrutura hidrel�trica", comentou Carvalho. "Dentro do di�logo da democracia, aceitamos manifesta��es, mas n�o podemos permitir que o uso da for�a impe�a a continuidade de uma obra. Espero que ao longo do dia de hoje prevale�a o bom senso."
O ministro afirmou esperar que n�o seja preciso fazer uso da for�a para a desocupa��o do canteiro. "Agora chega um momento em que a lei tem de prevalecer. Os �ndios s�o cidad�os, e eles como n�s precisam cumprir a lei", afirmou.