A produ��o industrial brasileira avan�ou 1,8% em abril em rela��o a mar�o e j� registra um aumento de 1,6% nos primeiros quatro meses do ano, ap�s ter encerrado os primeiros tr�s em negativo, informou nesta ter�a-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica. O resultado de abril ficou acima das expectativas, que giravam em torno de um crescimento de 1%.
Na compara��o com abril do ano passado, a ind�stria cresceu 8,4%.Nos �ltimos doze meses, contudo, a produ��o industrial ainda registra queda de 1,1%. O aumento de abril foi impulsionado por autom�veis (+8,2%), m�quinas e equipamentos (+7,9%) e alimentos (+4,8%).
A economia brasileira cresceu apenas 0,9% em 2012 e a atividade industrial caiu 0,8%. Os dados da produ��o industrial de abril chegam em um bom momento depois que, na semana passada, os sinais de uma acelera��o do crescimento da economia brasileira foram frustrados. O PIB cresceu apenas 0,6% no primeiro trimestre em rela��o ao anterior. Em doze meses, a economia brasileira acumula alta de somente 1,2%.
'Ainda � cedo para recupera��o'
Apesar do aumento da produ��o industrial pelo segundo m�s consecutivo, registrado em abril, ainda � cedo para dizer que o setor inicia um processo de recupera��o, segundo o gerente da Coordena��o da Ind�stria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), Andr� Macedo.
“No m�s de abril, tem-se um saldo positivo para o setor industrial, algo que n�o se via no passado recente da ind�stria, mas precisamos aguardar informa��es futuras para termos uma ideia se esse movimento vai se dar de uma forma consistente ou n�o”, destacou Macedo.
O t�cnico do IBGE ressaltou que � preciso cautela na avalia��o do desempenho da ind�stria em abril ante mar�o (1,8%), sobretudo, devido a recentes indicadores, como os da Funda��o Getulio Vargas (FGV) sobre a volatilidade da confian�a do setor e os da Federa��o Nacional da Distribui��o de Ve�culos Automotores (Fenabrave), que apontaram redu��o de vendas de ve�culos em maio (-5,25%).
Segundo Macedo, as principais contribui��es para o aumento nos investimentos em bens de capitais, que cresceram pelo quarto m�s consecutivo, foram as medidas adotadas pelo governo, com redu��o de taxas de juros para financiamento, programas espec�ficos para determinados segmentos, al�m de fatores conjunturais que afetaram a proje��o de safra.
“Mas o setor industrial ainda tem um espa�o a percorrer para alcan�ar pontos que operava em momentos anteriores, como o caso de maio de 2011, patamar recorde do setor industrial”. (Com AFP e Ag�ncia Brasil)