
“Se necess�rio, vamos importar feij�o de onde tiver oferta para podermos equilibrar o pre�o. Estamos estudando. Justamente ouvindo os nossos produtores e buscando saber dos mercados importadores”, afirmou o ministro. “Estamos discutindo os mercados que t�m condi��es de exportar a pre�os mais baixos do que temos no mercado nacional”, completou. “Queremos trazer tranquilidade ao nosso consumidor, de que teremos um produto de qualidade e pre�os acess�veis ao nosso consumidor”, pontuou Andrade.
As importa��es de feij�o mais do que triplicaram em valores de 2011 a 2013, passando de US$ 18,8 milh�es para US$ 62,7 milh�es. No ano, o custo do feij�o vem subindo acima da infla��o oficial. O preto, por exemplo, em 12 meses j� encareceu 23,06% enquanto o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 6,49% no mesmo per�odo encerrado em abril. At� abril a alta do mulatinho foi de 34% e do carioca, de 23%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
Plano safra
O ministro participou ontem do lan�amento do Plano Safra 2013/2014 do governo federal, que vai destinar R$ 136 bilh�es em subs�dios aos produtores do pa�s, com juros m�dios de 5,5% ao ano. Esse montante � 18% maior do que o do plano anterior (R$ 115 bilh�es, dos quais R$ 110 bilh�es foram utilizados). Entre as novidades, contempla R$ 25 bilh�es para os pr�ximos cinco anos para armazenagem e eleva valor destinado ao seguro para os produtores de R$ 400 milh�es para R$ 700 milh�es.
Durante o evento, a presidente Dilma Rousseff fez quest�o de destacar que a agricultura � um dos motores do Produto Interno Bruto (PIB) do pa�s. Cresceu 9,7% no primeiro trimestre do ano em rela��o ao anterior e 17% em rela��o ao mesmo per�odo de 2012. “Eu n�o tenho d�vidas que a agricultura neste ano ter� um crescimento excepcional com grande aumento de produtividade”, afirmou Dilma. “Temos uma capacidade produtiva que nos permite abastecer o mercado interno e exportar o excedente gerando riquezas para o nosso pa�s”, completou.
Andrade demonstrou otimismo em rela��o ao plano e confessou que foi uma surpresa. “� um valor significativo. Ele surpreendeu todo o setor, sem d�vida nenhuma, pelo crescimento que tivemos em disposi��o de recursos no plano passado e tamb�m em rela��o aos juros. Em alguns casos, eles baixaram, como no setor de cooperativas, que passou de 9% para 6%”, disse. Ele destacou ainda a destina��o de recursos para armazenagem.