O Banco Central (BC) anunciou hoje (10) leil�es de d�lares, em momento de alta da moeda americana. A autoridade monet�ria fez opera��es de swap cambial tradicional, equivalente � venda de d�lares no mercado futuro, para suavizar a alta do d�lar. Logo ap�s divulgar os resultados do primeiro leil�o, o BC anunciou mais uma opera��o com dois lotes de at� 40 mil contratos cada um.
No primeiro leil�o, da oferta de 40 mil contratos, com vencimento em 1º de julho deste ano, foram negociados 10 mil, no total de US$ 498,3 milh�es. Dos outros 40 mil contratos ofertados, com vencimento em 1º de agosto, foram negociados 10 mil, com valor total de US$ 497,8 milh�es.
No segundo leil�o, dos 40 mil contratos, 11 mil foram negociados, com total de US$ 546 milh�es e vencimento em 1º de agosto. Tamb�m foram negociados outros 11,5 mil contratos, do total ofertado de 40 mil, totalizando US$ 571,6 milh�es, com vencimento em 1º de julho deste ano.
O BC tem feito essas opera��es sempre que o d�lar alcan�a patamar alto. Hoje, o d�lar chegou a ficar cotado a R$ 2,16. A expectativa do mercado financeiro � que o d�lar encerre este ano cotado a R$ 2,10 e vai continuar subindo 2014, encerrando o per�odo em R$ 2,15.
Nos �ltimos dias, a alta da cota��o da moeda americana ocorreu devido a indica��o de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) reduzir� os est�mulos monet�rios que t�m impulsionado a economia dos Estados Unidos nos �ltimos anos. Com a diminui��o do volume de d�lares em circula��o, a moeda torna-se mais cara, o que afeta as cota��es em todo o mundo.
Al�m dos leil�es de d�lares no mercado futuro, o governo brasileiro anunciou, no in�cio deste m�s, a isen��o do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a al�quota em vigor era 6%.
A mudan�a estimula a entrada de recursos externos e, por consequ�ncia, ajuda a conter a alta do d�lar. Um d�lar mais est�vel � importante como uma das ferramentas para ajudar o governo a combater a infla��o com o aux�lio de produtos importados. Se o d�lar est� mais alto, os pre�os de produtos importados mais elevados s�o repassados aos consumidores no mercado interno.