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Estado de Minas

Caminhoneiros travam estradas em 9 Estados


postado em 02/07/2013 09:11

Caminhoneiros e manifestantes fizeram nessa segunda-feira, 1, 35 protestos em 23 rodovias de 9 Estados do Pa�s. Eles pedem redu��o no pre�o dos ped�gios e dos combust�veis, mudan�as na legisla��o e mais seguran�a. � tarde, a Justi�a determinou o desbloqueio das estradas federais. Em S�o Paulo, a Pol�cia Militar foi usada para liberar a Castelo Branco. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) quer cobrar indeniza��o dos manifestantes.

Inicialmente, os protestos estavam programados para terminar s� amanh�. Na Anchieta, por�m, os caminhoneiros decidiram liberar as pistas por volta das 19h, depois de 13 horas fechada. Eles prometem voltar �s 5h desta ter�a, 2, bloqueando o tr�fego nos dois sentidos. Na Castelo Branco, que ficou bloqueada das 5h40 �s 20h30, os motoristas pretendiam dormir dentro dos ve�culos, mas a PM frustrou o protesto usando bombas de efeito moral e balas de borracha, segundo os caminhoneiros. As filas chegaram a 8 km.

“A pol�cia chegou jogando bomba e tirando os caminh�es com guinchos. A gente teve de sair. N�o teve jeito”, afirmou o caminhoneiro Claudinei de Oliveira, de 40 anos. Segundo ele, uma mulher foi ferida por uma bala de borracha e levada ao hospital pelo marido de caminh�o. A PM informou que a Tropa de Choque foi deslocada para a rodovia. “A gente vai se mobilizar para fazer um novo protesto”, disse Pereira. A paralisa��o da Castelo foi organizada por meio das redes sociais, na internet. Apenas um dos sindicatos que representam a categoria apoiou a manifesta��o o Movimento Uni�o Brasil Caminhoneiro (MUBC) - as centrais sindicais rejeitaram v�nculo. Em todo o Estado, 8 rodovias tiveram bloqueios.


Alckmin determinou, no fim da tarde de ontem, que a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) entrasse com uma a��o judicial para pedir a libera��o imediata das rodovias e impedir eventuais novos bloqueios. A PGE pretende cobrar indeniza��es pelos preju�zos causados pelas manifesta��es. Por outro lado, o governo atendeu indiretamente a um pedido dos caminhoneiros. A cobran�a do eixo suspenso, prevista para come�ar ontem, foi adiada por tempo indeterminado.

“A cobran�a n�o foi implementada, pois ainda depende da conclus�o de medidas jur�dicas e t�cnicas”, informou a Ag�ncia de Transportes do Estado de S�o Paulo (Artesp). A cobran�a havia sido anunciada na semana passada por Alckmin como uma das medidas necess�rias para viabilizar a suspens�o do reajuste dos ped�gios.

Justi�a


A Justi�a Federal no Rio proibiu que manifesta��es de caminhoneiros interrompessem o tr�fego nas rodovias federais, como a Dutra. Na decis�o, a ju�za afirmou que a paralisa��o poderia impedir a liberdade de locomo��o.

A ViaOeste, respons�vel pela Castelo, entrou, na sexta, com cinco pedidos de interditos proibit�rios (que impedem o bloqueio total das rodovias). A 6.ª Vara C�vel de Barueri concedeu uma liminar na sexta. Ontem, a ju�za respons�vel pelo caso enviou os autos para a 3.ª Vara C�vel, que tinha negado pedido semelhante no mesmo dia.


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