
O Dia dos Pais pode trazer um f�lego adicional �s vendas no m�s de agosto na capital mineira. Os lojistas est�o otimistas e esperam um resultado moderadamente superior ao de 2012. A expectativa da C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) � um crescimento de 1% a 2% no m�s de agosto nas vendas do com�rcio da capital mineira, movimentado entre R$ 1,8 bilh�es a R$ 1,82 bilh�es.
Para o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, a estabilidade do mercado de trabalho e o aumento da massa salarial dos trabalhadores s�o os fatores que impulsionar�o as vendas. “Embora a economia brasileira tenha registrado um ritmo mais lento no in�cio do ano, o com�rcio apresentou resultados satisfat�rios,” afirmou. “E a previs�o para o segundo semestre � de expans�o”, completou.
Os setores de moda masculina e vestu�rio e cal�ados, devem prevalecer entre os mais procurados pelos consumidores. Entretanto, perfumes, rel�gios, produtos de higiene pessoal, eletroeletr�nicos e inform�tica, tamb�m ser�o muito demandados por parte dos filhos.
Nos cinco primeiros meses do ano o varejo da capital mineira acumulou crescimento de 4,53%. Apesar das press�es inflacion�rias que corroem o poder de compra das fam�lias, o ano de 2013 ainda tem se caracterizado por patamares de consumo elevado. Na compara��o com o mesmo m�s do ano anterior, o m�s de maio apresentou crescimento de 1,97%. Comparado ao m�s de abril, o crescimento foi de 0,81%.
Cart�o
Segundo pesquisa Balan�o do Cr�dito do Com�rcio Varejista de Belo Horizonte, realizada pela Fecom�rcio MG, o �ndice de uso de cart�o de cr�dito representou 81% das vendas a prazo em julho. O resultado � est�vel em rela��o ao m�s anterior, por�m � um alerta para o uso consciente em tempos de press�o inflacion�ria e juros mais altos. O uso do cheque pr�-datado teve ligeira eleva��o, de 10% para 12%. O percentual de vendas feitas a prazo no com�rcio varejista de Belo Horizonte � de 70%.
Os n�mero s�o bem diferentes que h� tr�s anos. O cart�o de cr�dito era usado com menos frequ�ncia, 65%. Os cheques pr�-datados eram mais comuns na pra�a, com 22% das opera��es. Isso indica que a prefer�ncia pelos meios eletr�nicos de pagamento cresceu de maneira consider�vel. A praticidade, agilidade, benef�cios com programas de milhagens e o baixo risco para os empres�rios do com�rcio faz com que o cr�dito via cart�o seja mais presente. Por�m, o economista da Fecom�rcio MG Gabriel de Andrade Ivo orienta o consumidor a ter cuidado ao tirar o cart�o da carteira. “A tend�ncia em curto prazo � que o cr�dito fique cada vez mais caro. Com o aumento da taxa b�sica de juros para frear a infla��o, os juros vindos de um atraso no pagamento de faturas do cart�o aumentam, sendo que eles j� s�o muitos elevados”, explica.
O cart�o de cr�dito pr�prio (private label), comum em grandes redes varejistas, ficou com 4,3% das vendas a prazo. Esses cart�es estreitam o relacionamento, especialmente com o p�blico de menor renda, ao garantir liquidez e posicionamento social. Al�m disso, fazem uso do recurso “volta �s lojas” para efetuar os pagamentos das parcelas abrindo possibilidades de novas compras. Com o mesmo percentual ficaram os boletos ou carn� de lojas. Nessa forma de pagamento, predominam os prazos dilatados. Ainda que a taxa de juro m�dia cobrada no carn� seja em torno de 6% ao m�s, o n�mero de parcelas mais utilizadas s�o 24, representando 38,5% das opera��es realizadas.
