S�o Paulo, 26 - O �ndice de Confian�a da Constru��o (ICST), medido pela Funda��o Get�lio Vargas (FGV), caiu 4% no trimestre encerrado em julho em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado. No trimestre terminado em junho, a queda havia sido de 3,6%, tamb�m na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado.
"O ICST pontual de julho (116,7 pontos) � tamb�m o menor da s�rie hist�rica. Mas a dist�ncia em rela��o ao �ndice do mesmo m�s do ano anterior, no entanto, ficou menor em julho: a varia��o interanual mensal foi de -3,9% neste m�s, contra -4,8%, em junho", informou a institui��o.
A varia��o interanual trimestral do �ndice da Situa��o Atual (ISA-CST) passou de -7,2% em junho para -7,8% em julho. Na mesma base de compara��o, o �ndice de Expectativas (IE-CST) passou de -0,6% para -0,8%, respectivamente. "Na m�trica interanual mensal, observou-se melhora acentuada da situa��o atual (de -9,5% em junho para -7,3% em julho) e estabilidade nas perspectivas futuras (-0,9% em junho e julho)", segundo a FGV.
Dos 11 segmentos pesquisados, sete apresentaram piora, com destaques para Obras de Infraestrutura para Engenharia El�trica e Telecomunica��o, cuja varia��o interanual do �ndice de confian�a trimestral passou de -12,7% em junho para -14,2% em julho; Obras de Montagem, ao passar de -16,2% para -18,2%, nos mesmos per�odos; e Obras de Arte Especiais e Obras de Outros Tipos, de -2,7% para -4,1%. A queda do ISA-CST em julho, de acordo com a FGV, foi influenciada pelo quesito situa��o atual dos neg�cios.
O indicador trimestral interanual do item passou de -8,7% em junho para -10,3% em julho. Das 701 empresas consultadas, 24,5% avaliaram a situa��o atual como boa no trimestre findo em julho, contra 32,1% no mesmo per�odo do ano anterior, e 15,5% a consideraram ruim ante 10,7% em julho de 2012.
O quesito que mede o grau otimismo com a tend�ncia dos neg�cios nos seis meses seguintes foi o que exerceu maior influ�ncia negativa no IE-CST. A varia��o interanual trimestral deste quesito passou de -1,8% em junho para -2,4% em julho. A propor��o de empresas prevendo melhora da situa��o dos neg�cios no trimestre findo em julho foi de 39,4%, contra 42% no mesmo per�odo em 2012, enquanto a parcela das que esperam piora foi de 4,7% ante 4,0% em julho de 2012.