O governo espera anunciar ainda este ano mais duas etapas do Programa de Investimentos em Log�stica (PIL), no valor de R$ 100 bilh�es cada um. Ser�o investimentos em portos, rodovias, ferrovias e hidrovias, informou ao jornal O Estado de S. Paulo o presidente da Empresa de Planejamento e Log�stica (EPL), Bernardo Figueiredo. “� por isso que n�o morreremos de t�dio na EPL”, disse ele, ao explicar que o adiamento do leil�o do Trem de Alta Velocidade (TAV) pouco afetou a rotina. “Esse n�o � o maior nem o mais complexo projeto que estamos trabalhando.”
� equipe do trem-bala, ele avisou que “f�rias, s� em 2015”. Isso porque o leil�o foi adiado em pelo menos um ano. As novas etapas do PIL contemplar�o hidrovias, como antecipou ao Estado a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Est�o entre elas a Tiet�-Paran� e a Araguaia-Tocantins.
Tamb�m dever�o integrar a lista as BRs 251 e 365 nos trechos que ligam Salinas (MG) a Montes Claros (MG) e ao Tri�ngulo Mineiro, a BR 364 entre S�o Sim�o (GO) e Rondon�polis (MT) e o trecho paranaense da BR 163.
Em ferrovias, est�o em estudo, entre outros projetos, as liga��es ferrovi�rias entre Lucas do Rio Verde (MT) e Porto Velho (RO), e de Figueir�polis (TO) e Barreiras (BA), que vai integrar a Ferrovia Norte-Sul � Ferrovia Oeste-Leste (Fiol).
Sugest�es
“Estamos come�ando a preparar as a��es para elas serem contratadas em 2014 e 2015”, explicou. Os projetos foram selecionados a partir de sugest�es apresentadas por mais de 20 entidades sobre o que consideram priorit�rio em log�stica. “Fizemos duas ondas, as mais priorit�rias e as um pouco menos priorit�rias.” Ele informou que “n�o importa” se esses empreendimentos ser�o tocados como obra p�blica ou concess�o.
Cabe � EPL montar a “prateleira de projetos” que a presidente Dilma Rousseff prometeu deixar cheia at� o final de seu governo. Ontem, ele reuniu a equipe que cuida do TAV e informou que os trabalhos prosseguem normalmente, agora com o desafio de elaborar um projeto de engenharia “gen�rico”, que antes deveria ser feito conforme o padr�o usado pelo vencedor da licita��o.