A Embratur - Instituto Brasileiro de Turismo enviou nesta segunda-feira um comunicado oficial para a Fifa e para representantes do setor hoteleiro de todo o Brasil solicitando a renegocia��o dos pre�os das di�rias de hot�is e pousadas estabelecidos para a Copa do Mundo 2014.
No comunicado, a Embratur diz que "o que se nota � a proje��o de um estratosf�rico crescimento das tarifas hoteleiras no per�odo da Copa do Mundo em 2014, sem que haja raz�o objetiva para essa tend�ncia. Evidentemente que per�odos de maior demanda implicam reajustes de pre�os, contudo o que se questiona � o patamar em que isso pode ocorrer, j� que a chamada 'lei da oferta e da procura' certamente irrevog�vel, tamb�m n�o pode ser absolutizada ao ponto de conduzir a absurdos".
O Instituto de Turismo tem realizado diversos estudos a respeito das tarifas hoteleiras praticadas no pa�s. Recentemente, o instituto divulgou uma pesquisa comparando as tarifas cobradas para o per�odo da Copa do Mundo com per�odo convencional - entre julho e agosto de 2013 -, que apontou varia��es tarif�rias da
Considerando apenas os hot�is dispon�veis para reserva no site da FIFA, a cidade do Rio de Janeiro j� apresenta tarifa m�dia de USS 461 para estada entre 20 e 24 de junho de 2014, ou seja, sequer abrangendo o per�odo da final do torneio. Em contrapartida, o estudo “Placar da Hotelaria 2015”, realizado pelo F�rum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), em parceria com a Hotel Invest e a STR Global,

O levantamento da Embratur tamb�m verificou que as tarifas m�dias em S�o Paulo (USS 332), Salvador (USS 373), Porto Alegre (USS 273), Natal (USS 354), Fortaleza (USS 388), Curitiba (USS 253) e Belo Horizonte (USS 353), cobradas para o per�odo da Copa de 2014, tamb�m s�o superiores �s praticadas nas cidades alem�s em 2006. As demais sedes brasileiras n�o possu�am amostras suficientes para uma maior abrang�ncia da pesquisa.
Com base em tais n�meros, a Embratur prop�e no comunicado que "as empresas envolvidas em t�o importante evento global � se estamos diante de pr�ticas saud�veis de mercado e que conduzir�o aos melhores resultados. Queremos garantir o sucesso econ�mico e de legado para o pa�s para al�rn da Copa do Mundo".
O Instituo de Turismo sugeriu ainda que as empresas envolvidas com a hospedagem brasileira realizem rodadas de negocia��o para uma repactua��o das tarifas, dos bloqueios e dos percentuais de mark up acordados, levando em conta o que foi praticado nas Copas da Alemanha e da �frica do Sul. "Frisamos que identificamos percentuais de mark up cobrados pela FIFA/MATCH superiores a 40% sobre o valor contratado com o hotel, o que contribui decisivamente para a eleva��o do j� alto patamar das di�rias dos hot�is", explica no comunicado.