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Estado de Minas

Alta nas vendas nos supermercados foi sob base fraca


postado em 27/08/2013 13:14

O expressivo crescimento de 11,59% em julho nas vendas dos supermercados em rela��o ao mesmo m�s de 2012 se deve � fraca base de compara��o, segundo Fl�vio Tayra, economista da Associa��o Brasileira de Supermercados (Abras). No m�s passado, o �ndice Nacional de Vendas da Abras cresceu 3,45% frente junho, enquanto em 2012 houve uma queda de 0,51% na compara��o mensal.

"No ano passado, o m�s de julho foi o �nico que registrou varia��o negativa na compara��o mensal, reduzindo o acumulado do ano para um patamar de 5,80%. At� aquele m�s, o setor vinha apresentando crescimento acumulado no ano acima de 6%", lembrou o economista.

De acordo com ele, a desacelera��o no ritmo de vendas acumulada foi impactada pelo menor ritmo de atividade e, principalmente, pela redu��o do impacto de aumento da renda, que foram maiores no primeiro semestre de 2012.

Em julho deste ano, na vis�o de Tayra, algumas regi�es cresceram pouco acima da m�dia nacional, em especial, no Sul do Pa�s. "J� h� alguns meses a regi�o vem apresentando um desempenho bom em fun��o estabilidade econ�mica e melhor rendimento da classe m�dia", avalia.

A Regi�o Sul tem a segunda cesta de produtos mais cara do Brasil atr�s apenas do Norte. De acordo com AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK a pedido da Associa��o Brasileira de Supermercados (Abras), no Sul o conjunto custou R$ 382,05 em julho, enquanto no Norte R$ 421,03. No Sudeste a cesta custa R$ 336,44, no Centro Oeste vale R$ 327 94 e no Nordeste R$ 306,96.


Perspectiva

Entre janeiro e julho, as vendas dos supermercadistas acumulam alta de 4,16% em rela��o a igual per�odo de 2012. Esses �ndices j� foram deflacionados pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). At� maio, o indicador acumulado estava positivo em 2,99%.

Apesar disso, a Abras manteve proje��o de crescer 3,5% em rela��o ao ano passado, impulsionada principalmente pelas vendas do �ltimo trimestre. "Acreditamos que as vendas podem crescer ainda mais neste segundo semestre, pois contamos com um calend�rio de festas, que tradicionalmente beneficia o setor", afirma o presidente da Abras, Fernando Yamada.

C�mbio

O economista Fl�vio Tayra contou que no pr�ximo m�s a entidade deve fazer um levantamento sobre as encomendas de produtos importados. "A previs�o do mercado de que o d�lar vai se estabilizar em um patamar acima de R$ 2,40 at� o final do ano deve contribuir para que os supermercadistas paguem mais pelos importados", disse, destacando, entretanto, que a participa��o de importados � pequena nos supermercados, representando cerca de 3% do setor.

Embora o economista n�o projete um grande impacto dos importados a expectativa � de que o peso da valoriza��o da moeda norte-americana frente o real sobre insumos da ind�stria afete produtos em geral. "� bem prov�vel que veremos um aumento dos pre�os de massas, por exemplo, devido o aumento da cota��o de gr�os usados na produ��o desses itens", explicou.


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