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Estado de Minas

BC dos EUA deve divulgar fim de programa de est�mulos


postado em 18/09/2013 06:00 / atualizado em 18/09/2013 07:33

Bras�lia – Os Estados Unidos devem oficializar hoje a sa�da da crise econ�mica global, exatamente cinco anos ap�s a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, no epis�dio que deflagrou as tens�es que levaram as principais economias do mundo para o atoleiro, a partir de setembro de 2008. Para analistas de mercado, � praticamente certo que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) vai anunciar hoje a revers�o do seu programa mensal de est�mulos, o que, na pr�tica, significa dizer que, pelo menos para a maior economia do planeta, o pior j� ficou para tr�s.

Desde 2009 os Estados Unidos v�m injetando bilh�es de d�lares mensalmente nos mercados financeiros, numa tentativa de produzir, ainda que artificialmente, algum est�mulo para que bancos continuem emprestando dinheiro e que consumidores saiam �s lojas e gastem seus sal�rios e aposentadorias. Atualmente, o volume desses aportes � de US$ 85 bilh�es, feitos a partir de compras de ap�lices de d�vida do governo norte-americano e de hipotecas podres de casas, os t�tulos subprime, que, originaram a crise de 2008. A aposta do mercado � que essas compras sejam reduzidas para algo como US$ 70 bilh�es ao m�s, o que representaria US$ 15 bilh�es a menos circulando nos EUA.

O economista-chefe para o Brasil do banco holand�s Rabobank, Rob�rio Costa, acredita que a autoridade monet�ria tamb�m dever� anunciar um plano adicional de compras desses ativos. O novo cronograma, diz Costa, dever� prever aportes de recursos cada vez menores pelos pr�ximos anos e abrir espa�o para que, futuramente, o Fed promova um aperto na taxa de juros naquele pa�s. Desde a crise, as taxas b�sicas nos Estados Unidos est�o congeladas entre zero e 0,25% ao ano.

“Se vier algo muito incerto em rela��o a esse cronograma, isso contribuiria para elevar ainda mais a desconfian�a a respeito dos pr�ximos passos do Fed”, disse. Para Costa, a redu��o dos est�mulos � baseada na cren�a de que a economia norte-americana vai come�ar a mostrar resultados mais s�lidos, e que o empurr�o dado por esse programa de compras, enfim, fez os Estados Unidos “pegarem no tranco”. Na opini�o dele, as inje��es de dinheiro dever�o continuar at� pelo menos  meados do ano que vem, movimento que � condizente, disse ele, com o perfil do atual presidente do Fed, Ben Bernanke.

O mercado e a realidade

O mercado acredita que o programa de compras de t�tulos ser� mantido enquanto for necess�rio. A cren�a foi refor�ada ap�s a desist�ncia do ex-secret�rio do Tesouro dos EUA Lawrence Summers de concorrer � vaga que ser� deixada por Bernanke no comando da autoridade monet�ria norte-americana. Dados divulgados ontem mostram que, embora em recupera��o, a economia dos EUA ainda patina na quest�o do bem-estar. O percentual de norte-americanos que vivem na pobreza, o equivalente a 46,5 milh�es de pessoas, se manteve est�vel em 15% no ano passado, ap�s v�rios anos de alta num per�odo de recess�o, enquanto o n�mero de pessoas sem seguro-sa�de caiu ligeiramente de 15,7% para 15,4%, o equivalente a 48 milh�es, segundo dados do governo dos EUA divulgados ontem.


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