O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, reafirmou nesta quarta-feira que a recupera��o econ�mica dos Estados Unidos � positiva para a economia mundial e para o Brasil, em particular, que tem no mercado norte-americano o segundo parceiro para suas exporta��es. O primeiro � a China.
Havia expectativa de fim do programa ou de retirada gradativa do incentivo, por causa dos sinais de recupera��o econ�mica dos Estados Unidos, o que empurraria para o alto a cota��o do d�lar. A decis�o do Fed, por�m, manteve o processo de liquidez cambial e levou a moeda norte-americana a fechar hoje com queda de 2,89%, cotada a R$ 2,194 – o patamar mais baixo desde final de junho.
Tombini disse aos parlamentares que o mercado reagia de forma favor�vel � decis�o do Fed, com as principais moedas se fortalecendo em rela��o ao d�lar americano. O presidente do BC voltou a defender a forma��o de reservas internacionais pelo Brasil e ressaltou que o pa�s tem, atualmente, um “colch�o de liquidez” de US$ 370 bilh�es, que oferece tranquilidade em caso de volatilidade (varia��o s�bita) do c�mbio.
Segundo Tombini, o processo de normaliza��o das condi��es monet�rias ocorre nas economias desenvolvidas, o que � salutar para o maior crescimento da economia e do com�rcio mundial, e afirmou que o Brasil est� preparado para enfrentar a transi��o, a partir de um sistema financeiro s�lido.