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Estado de Minas

Novo teto eleva a chance de a classe m�dia adquirir apartamentos mais caros

Com possibilidade de usar recursos do FGTS, alta na procura deve chegar a 15%


postado em 05/10/2013 07:04 / atualizado em 05/10/2013 12:31

Flávia Gomes só conseguiu fechar a aquisição da nova cobertura por causa das mudanças das regras para o empréstimo(foto: Jair Amaral/EM/DA PRESS)
Fl�via Gomes s� conseguiu fechar a aquisi��o da nova cobertura por causa das mudan�as das regras para o empr�stimo (foto: Jair Amaral/EM/DA PRESS)
Foi aberto o leque de op��es para a classe m�dia alta financiar im�veis. A expectativa do mercado imobili�rio � que a procura por unidades residenciais no valor entre R$ 500 mil e R$ 750 mil em Belo Horizonte aumente entre 10% e 15% nos pr�ximos meses, em raz�o da eleva��o do benef�cio do uso do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) nos empr�stimos de im�veis nesses valores. A alta maior na demanda, no entanto, deve acontecer no pr�ximo ano, quando a clientela estiver mais familiarizada com as novas regras do Sistema Financeiro de Habita��o (SFH).

As taxas de juros anuais nos bancos variam de 8,4% a 9,5% ao ano para fazer o empr�stimo para compra de im�vel entre R$ 500 mil e R$ 750 mil. E o interessado no financiamento precisa ter renda familiar elevada: entre R$ 15 mil e R$ 20 mil, se for financiar uma unidade de R$ 650 mil com entrada em torno de R$ 200 mil. Isso porque o banco, em geral, limita a 35% o comprometimento da renda sobre o valor da presta��o mensal a ser paga.

A reportagem do Estado de Minas visitou algumas unidades dispon�veis na capital com valor entre o novo intervalo do teto do FGTS. Na Zona Sul, s�o raras as op��es novas at� R$ 750 mil. Em bairros como Buritis e Cidade Nova � poss�vel encontrar apartamentos mais novos – e maiores – nessa faixa de valor. No Sion, por exemplo, uma unidade nova pode sair por R$ 550 mil com �rea privativa de 66 metros quadrados, um ou dois quartos e �rea de lazer completa. Se o interessado optar por im�vel maior, com 180 metros quadrados, h� uma op��o pelo mesmo valor no Bairro Cidade Nova, com quatro quartos. A unidade, no entanto, � mais antiga (30 anos).

At� setembro, as vendas de im�veis acima de R$ 500 mil representaram apenas 7% da carteira da Caixa Econ�mica Federal. "� uma parcela pequena da popula��o", observa Ronaldo Roggini, superintendente regional da Caixa. Mas se o volume � pequeno para a Caixa, para algumas imobili�rias e construtoras essa faixa de valor � o carro-chefe.

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S� na rede Invista, uma das maiores do estado, o n�mero de unidades dispon�veis entre R$ 500 mil e R$ 750 mil soma 3.188. "A tend�ncia � aquecer o mercado nessa faixa de pre�o, que estava um pouco parado", ressalta Eduardo Novais, presidente da rede Invista e diretor da C�mara do Mercado Imobili�rio de Minas Gerais (CMI-MG). O pre�o m�dio dos apartamentos comercializados na capital nos sete primeiros meses deste ano foi de R$ 389.738,28.

Na Lar Im�veis, com quatro unidades na capital, a expectativa � de aumento de vendas em torno de 15% nas vendas de im�veis de maior valor. "A medida vai favorecer as fam�lias, que mais demandam unidades", observa Luiz Ant�nio Rodrigues, diretor-presidente da Lar. "Vai melhorar a nossa margem de negocia��o", diz Gustavo Nunes, diretor da GN Im�veis.

Os engenheiros In�cio Pereira Cristo, propriet�rio da IPC Engenharia, e C�lio Ribeiro, da Araguai, s�o focados em im�veis na faixa de R$ 600 mil a R$ 800 mil na Zona Sul da capital. "A expectativa � boa dentro da faixa de apartamento que estamos trabalhando. Notava que tinha gente com dinheiro no FGTS, mas n�o conseguia sacar ou amortizar a d�vida. A not�cia foi boa para o mercado", afirma In�cio Cristo. "Muita gente que estava com o dinheiro parado vai despertar o interesse para aplicar o FGTS. O rendimento do im�vel � maior do que no fundo", completa Ribeiro.


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