A diretora-geral da Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP), Magda Chambriard, disse hoje que a seguran�a da primeira rodada de licita��o do pr�-sal ser� refor�ada devido ao risco de haver protestos violentos. Segundo a ANP, a seguran�a no entorno do Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, onde ocorrer� o leil�o, na pr�xima segunda-feira, ter� a participa��o de militares do Ex�rcito.
“� obriga��o nossa fazer esquema de seguran�a para todas as rodadas de licita��o. Sempre teve esquema de seguran�a, mas estamos em um per�odo de manifesta��o no Rio de Janeiro em que h� protestos pac�ficos acabando em vandalismo. Voc� acha que eu posso bobear? Temos que preservar [a seguran�a da rodada]”, disse a diretora-geral, durante a cerim�nia de posse do novo diretor da ANP Waldyr Barroso.
As rodadas de licita��o de campos de petr�leo s�o criticadas por movimentos sociais e sindicatos como o dos petroleiros, que defendem a volta do monop�lio estatal na produ��o do petr�leo e promovem manifesta��es contra a rodada do pr�-sal.
Segundo Magda, mesmo com a possibilidade de manifesta��es violentas, o leil�o est� confirmado para segunda-feira. “N�o existe nenhuma possibilidade de o leil�o ser adiado.”
A �rea de Libra, que ser� oferecida na licita��o, tem reserva estimada entre 8 bilh�es e 12 bilh�es de barris de petr�leo. Onze empresas se habilitaram para participar do leil�o. Segundo Magda, no pico, a �rea deve produzir 1,4 milh�o de barris por dia, cerca de dois ter�os da produ��o total nacional atual (cerca de 2 milh�es de barris).
A �rea deve render � Uni�o, aos estados e munic�pios R$ 900 bilh�es em 30 anos em royalties e partilha da produ��o, uma m�dia de R$ 30 bilh�es por ano, o mesmo valor gerado por todos os campos em produ��o no Brasil hoje.