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Estado de Minas

Com�rcio cresceu mais que PIB em dez anos, mostra pesquisa


postado em 17/10/2013 20:22

Nos �ltimos dez anos, o crescimento m�dio do com�rcio brasileiro superou o do Produto Interno Bruto (PIB), informaram nesta quinta-feira a Federa��o do Com�rcio do Estado do Rio de Janeiro (Fecom�rcio-RJ) e a Funda��o Getulio Vargas (FGV), no Mapa Estrat�gico do Com�rcio 2014-2020. Enquanto o PIB do pa�s avan�ou em m�dia 3,6% de 2002 a 2012, o valor adicionado bruto do setor aumentou 4,5%.

De acordo com o estudo, o com�rcio, os servi�os de informa��o, as atividades imobili�rias e outros servi�os contribu�ram com 37,9% do PIB brasileiro em 2010, com um total de R$ 1,223 trilh�o. Desse valor, R$ 404 bilh�es corresponderam apenas ao com�rcio.

A receita bruta de revenda de mercadorias saiu de R$ 1,747 trilh�o em 2007 para R$ 2,488 trilh�es em 2011, ap�s uma taxa m�dia real de crescimento de 9,2% ao ano. Naquele ano, 53,1% da receita foram gerados no Sudeste; 19,2%, no Sul; 14,9%, no Nordeste; 9,2%, no Centro-Oeste; e 3,5%, no Norte. Por unidade federativa, o maior crescimento foi registrado no Tocantins, onde a varia��o m�dia anual chegou a 16,3%.

Ainda no ano de 2011, cerca de 70% dos estabelecimentos do pa�s eram do com�rcio de bens, servi�os ou turismo, informa o estudo, com base em dados da Rela��o Anual de Informa��es Sociais, do Minist�rio do Trabalho e Emprego. Em n�meros absolutos, eram 4,9 milh�es de estabelecimentos, 50,8% deles no Sudeste. No Sul, estavam 21,6%. Depois, v�m o Centro-Oeste (7,6%) e o Norte (3,8%).

Apesar de o Nordeste ter 16,3%, a regi�o teve uma m�dia anual de empresas criadas maior do que o Sul. Foram 24.302 por ano entre 2006 e 2011, contra 15.838 no Paran�, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. O Sudeste tamb�m lidera nesse aspecto, com 58.784.

O com�rcio registra uma taxa maior de fechamento de empresas nos dois anos seguintes ao da cria��o, tomando como ano inicial 2007. Enquanto em todos os setores a m�dia � 38,7%, no com�rcio � 38,9%.

Nas empresas comerciais que n�o t�m funcion�rios, a taxa chega a 45,6%, contra 45,2% dos estabelecimentos em geral.

J� quando s�o analisadas as empresas com de uma a nove pessoas ocupadas, nos outros setores os fechamentos chegam a 20,1%, enquanto no com�rcio ficam em 19,9%. Entre os estabelecimentos com dez ou mais empregados, esses neg�cios t�m taxa de 9,9%, contra 11,9% de todos os setores.

Para melhorar esse desempenho, o Mapa Estrat�gico do Com�rcio 2014-2020 destaca a import�ncia da profissionaliza��o. “[�] um dos fatores que impactam diretamente no desempenho do setor, qualificando a tomada de decis�o e o tornando mais forte e competitivo. Para tal, a profissionaliza��o deve colocar em pauta iniciativas de fomento � forma��o e qualifica��o da gest�o."

Outros objetivos estrat�gicos para favorecer o setor s�o, segundo a Fecom�rcio-RJ e a FGV, o fortalecimento da estabilidade macroecon�mica e uma melhor distribui��o de renda, com promo��o social dos benefici�rios de programas do governo, por meio de investimentos em educa��o b�sica e qualifica��o. "Tais programas [de capacita��o] s�o facilitadores para que esta parcela da popula��o se insira no mercado de trabalho, tornando-se um mecanismo importante para o crescimento sustentado de acesso a Bens e Servi�os".

Aumentar a competitividade em rankings internacionais e elevar os investimentos p�blicos no setor tamb�m s�o medidas destacadas pela duas entidades.


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