As seis empresas asi�ticas cadastradas para participar do primeiro leil�o do pr�-sal que ser� realizado na tarde desta segunda-feira, 21, no Rio, enviaram equipes pequenas para participar da disputa. Os representantes das chinesas que, segundo apurou o Broadcast, servi�o de informa��es em tempo real da Ag�ncia Estado, far�o cons�rcio junto com a Petrobr�s, CNOOC e CNPC, chegaram juntos e confirmaram a parceria.
At� ontem, a expectativa era de que pudesse haver apenas um cons�rcio na disputa pela gigante de Libra, �nica em oferta, com entre 8 bilh�es e 12 bilh�es de barris. Al�m das duas chinesas, poderiam fazer cons�rcio com a Petrobras a francesa Total e uma quinta empresa. At� as 17 horas, representantes da Repsol/Sinopec e da colombiana Ecopetrol ainda n�o haviam retirado o credenciamento.
Devido ao temor de protestos e ao forte esquema de seguran�a preparado pelo governo, a ANP exigiu que todos os executivos participantes se hospedassem j� no domingo, 20, no hotel onde ser� realizado o leil�o hoje, �s 14 horas, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, e fizessem o credenciamento o quanto antes.
As asi�ticas mandaram n�o mais do que dois representantes da China. Onze empresas est�o habilitadas, incluindo a Petrobr�s, mas nem todas devem apresentar lances pela �rea. Era pouco prov�vel que empresas que n�o estivessem hospedadas e credenciadas no domingo fizessem lances, j� que a orienta��o da ANP era para credenciar o quanto antes.
O diretor da ANP, Helder Queiroz, disse haver rumores de prepara��o de uma manifesta��o contra o leil�o com 2 mil pessoas. Durante toda a tarde algumas dezenas de representantes da Petrobras, obrigada por lei a ficar com pelo menos 30% de Libra, e da ANP, organizadora da rodada, fizeram check-in no hotel e se misturaram �s dezenas de policiais federais, oficiais do Ex�rcito e da Marinha, al�m de policiais � paisana armados e com escuta, que circulavam pelo lobby do hotel.
N�o houve praticamente movimento de asi�ticos. Os representantes da CNOOC e a CNPC ficaram hospedados respectivamente no oitavo e no sexto andares e chegaram juntos. Um deles, que seria vice-presidente mas preferiu n�o se identificar, disse n�o ter not�cia da terceira chinesa, a Sinopec. “N�o sei da Sinopec, pois n�s da CNOOC e CNPC estamos juntos”, disse, confirmando informa��o antecipada pelo Broadcast.
�s 13h30, o quarto da presidente da Petrobras, Gra�a Foster, estava pronto, segundo recepcionistas, embora n�o tivesse not�cia de que ela estivesse hospedada. A presen�a dela n�o � esperada no leil�o. O diretor de Explora��o e Produ��o da Petrobr�s, Jos� Miranda Formigli, que representar� a estatal na disputa, fez check-in �s 15h40 e n�o confirmou nem desmentiu a participa��o de Gra�a.
A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, chegou ao hotel sem voz. O ministro e Minas e Energia, Edison Lob�o, tamb�m j� estava no hotel no domingo, 20. Ele foi recebido na porta do hotel por Magda. O ministro afirmou que mesmo se houver apenas um cons�rcio na disputa pela �rea a licita��o ser� considerada um sucesso pelo governo.
Ele ressaltou n�o descartar a possibilidade de mais um cons�rcio se apresentar. Questionado se a ind�stria brasileira tem capacidade para atender as regras de conte�do local impostas no leil�o, Lob�o garantiu que o setor n�o perdeu o ritmo por conta da aus�ncia de rodadas de licita��o de petr�leo e g�s nos �ltimos anos. “A ind�stria brasileira est� preparada”.
A presidente Dilma Rousseff, que inicialmente participaria do leil�o, tampouco era esperada. O diretor da ANP Helder Queiroz fez check-in por volta das 15h. Representantes da ANP fariam uma simula��o do leil�o no fim da tarde, como de costume.