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Estado de Minas

Leil�o de Libra tem reflexos na credibilidade do Brasil


postado em 22/10/2013 06:00 / atualizado em 22/10/2013 07:10

Apesar de apenas uma empresa ter participado do leil�o do campo de Libra, o fato de o processo n�o ter se encerrado deserto, segundo especialistas, transmite credibilidade ao mercado internacional. O presidente da C�mara da Ind�stria do Petr�leo e G�s da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Jos� Luiz de Melo Aguiar, afirma que as regras impostas, tendo a Petrobras como operadora, de certa forma gerou inseguran�a sobre os players estrangeiros. “Mesmo n�o sendo sucesso total, � um passo importante para o pa�s. O processo avan�ou. Vamos ter produ��o”, afirma Aguiar, que cita a capa da revista inglesa The Economist como prova dos arranh�es sofridos pela imagem do Brasil nos �ltimos meses.

Sobre a n�o participa��o dos quatro gigantes do setor do petr�leo no leil�o (Exxon Mobil, British Petroleum, BG Group e Chevron), o economista da Gradual Investimentos Andr� Perfeito projeta um novo panorama de parcerias para o Brasil, distante “do radar dos investidores tradicionais”. Ele avalia que a rela��o abalada com os Estados Unidos permite ao pa�s buscar um novo circuito de investimentos. “O Brasil, que era amplamente superavit�rio com os Estados Unidos, hoje amarga um d�ficit crescente. J� a China tem salvado a lavoura, por assim dizer”, diz Perfeito. O economista explica que isso n�o significa que, a m�dio e longo prazo, o estreitamento de la�os com chineses seja melhor, mas os norte-americanos n�o t�m estendido a m�o da maneira adequada. “Seria a hora de o Brasil estender a m�o, e cobrar por isso”, afirma, ressaltando a possibilidade de algumas empresas ausentes no primeiro leil�o participar de outros, em especial o do campo de Lula.


O presidente nacional do PSDB, senador eleito por Minas A�cio Neves, aponta dois lado do leil�o do primeiro campo do pr�-sal. Por um lado, ele diz ser importante “o reconhecimento, ainda que tardio e envergonhado por parte do governo”, da import�ncia da participa��o da iniciativa privada nos investimentos. Por outro, A�cio afirma que o atraso no leil�o e as “contradi��es do governo v�m minando a confian�a de muitos investidores”. O tucano diz que, no caso da Petrobras, a perda de valor da empresa � “imperdo�vel e irrecuper�vel”.

IMPULSO Fornecedores de insumos e prestadores de servi�os para o setor de �leo e g�s esperam alta demanda e um intenso movimento de fus�es e aquisi��es no Brasil, com a explora��o do Campo de Libra. O grupo mineiro Georadar, s�cio da americana ION em projetos de s�smica mar�tima, � um dos que se adiantaram a esse novo formato de atua��o voltado � camada do pr�-sal, informou ontem o presidente de Novos Neg�cios da Georadar, Celso Magalh�es. “O resultado do leil�o foi o previsto, mas muito bom por envolver quatro grandes operadoras e uma reserva fant�stica”, afirmou.

Segundo Celso Magalh�es, o Brasil n�o tem compet�ncia t�cnica e investimentos suficientes para atender toda a quantidade de servi�os que surgir�o no desenvolvimento de Libra. “As empresas brasileiras v�o ter de se internacionalizar e as estrangeiras ter�o de criar joint ventures no Brasil para se tornar fornecedoras. Isso � bom porque vai trazer tecnologia e investimentos ao pa�s num per�odo relativamente curto”, disse.


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