O diretor de G�s & Energia da Petrobras, Jos� Alcides Santoro, disse, nesta ter�a-feira, que a importa��o de g�s natural liquefeito (GNL) deve fechar o ano de 2013, na m�dia, entre 12 milh�es a 13 milh�es de metros c�bicos por dia. "No come�o do ano, a importa��o de GNL estava em torno de 14 milh�es de metros c�bicos por dia. A partir de setembro, deu uma reduzida na importa��o", disse o executivo, que participou do Congresso de Energia Brasileiro, organizado pela Coppe/UFRJ.
Segundo Santoro, a recente mudan�a na metodologia de c�lculo da energia el�trica no mercado spot, que passou a incorporar o custo do despacho t�rmico, tornou mais previs�vel o acionamento das t�rmicas a g�s natural da estatal, o que facilitou o processo de planejamento de aquisi��o de cargas de GNL no mercado internacional. "Isso ficou muito bom para n�s", explicou o executivo.
A maior previsibilidade no despacho termel�trico abre espa�o para que a Petrobras compre as cargas de GNL no longo prazo. Hoje, a estatal atua no mercado spot de GNL internacional, o que a obriga a comprar o g�s a custos mais elevados. "Estamos estudando comprar no longo prazo. Hoje, j� fazemos compra de GNL no mercado spot de m�dio prazo. Compramos cargas de 3, 4, 5 e 6 meses. At� um ano j� estamos fazendo", explicou o executivo, que prev� uma redu��o das importa��es de GNL em 2014.
Novo terminal
Santoro disse que a estatal ir� inaugurar no fim do m�s que vem o seu terceiro terminal de regaseifica��o de GNL, constru�do na Bahia. A nova unidade ter� capacidade de regaseificar 14 milh�es de metros c�bicos ao dia de GNL, elevando a capacidade de regaseifica��o da Petrobras para 41 milh�es de metros c�bicos ao dia. Os outros dois terminais de GNL da companhia est�o localizados no Cear� e no Rio de Janeiro.