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Estado de Minas

Desemprego no Brasil afeta mais os jovens

Estudo da OCDE mostra que 46% dos brasileiros sem emprego t�m entre 15 e 24 anos e afirma que planejamento � a sa�da


postado em 23/10/2013 06:00 / atualizado em 23/10/2013 07:21


Brasileiros entre 15 e 24 anos t�m chance bem maior de ficar desempregados do que a m�dia da popula��o, revelou estudo divulgado ontem pela Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico (OCDE). O documento, de 184 p�ginas, destaca que, em 2012, 25% da popula��o economicamente ativa no Brasil tinha entre 15 e 24 anos. Entre os desempregados, 46% eram jovens. "O Brasil tem uma situa��o praticamente de pleno emprego. Mas entre os mais jovens n�o � assim", comentou o secret�rio-geral da OCDE, Angel Gurr�a. "Em todo o mundo h� este paradoxo: empresas se queixam da dificuldade de encontrar talento e os jovens da falta de vagas para trabalhar. Isso pode ser resolvido por meio de planejamento. N�o para amanh�, mas para daqui a cinco anos", disse ele.

A OCDE recomenda que o Brasil aumente o montante de recursos destinados � educa��o. O Brasil tem elevado os gastos na �rea. Em 2010, chegou a 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB). O n�vel permanece abaixo da m�dia dos 34 pa�ses que integram a organiza��o, os mais desenvolvidos do mundo, de 6,3%. E mesmo na Am�rica Latina o Brasil est� atr�s de Argentina, Chile e M�xico.

A decis�o de destinar parte dos royalties do petr�leo em educa��o, que foi defendida pela presidente Dilma Rousseff e virou lei, � elogiada no documento. Mas "esfor�os adicionais" precisam ser feitos, segundo a OCDE, sobretudo para melhorar a qualidade do ensino b�sico. O estudo alerta o governo para que tome o cuidado de evitar que o Programa Bolsa Fam�lia n�o desestimule jovens benefici�rios a procurar emprego.

Desacelera��o

A OCDE ainda divulgou um relat�rio que combina expectativa de desacelera��o da economia brasileira e cr�ticas � condu��o das pol�ticas na �rea. O crescimento do Brasil dever� ser de 2,5% neste ano e dever� cair para 2,2% em 2014, de acordo com a institui��o. Em maio, a previs�o era de 2,9% para este ano e de 3,5% para o pr�ximo. Assim, al�m dos n�meros menores, a expectativa de aumento inverteu-se.

Apesar disso, para a OCDE, o Brasil deve manter o aperto da pol�tica monet�ria com o objetivo de levar a infla��o ao centro da meta, de 4,5%, em vez de mant�-la pr�xima do teto, de 6,5%. Ainda de acordo com a institui��o, "as regras or�ament�rias no Brasil t�m sido solapadas" pelo uso de "medidas pouco usuais" com o objetivo de manter o super�vit prim�rio. Ao receber ontem o relat�rio da OCDE, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, rebateu as cr�ticas e recomenda��es de pol�ticas ao governo brasileiro. "N�o li ainda o estudo", ressalvou o ministro ao lado do secret�rio-geral da OCDE, Angel Gurr�a.


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