O �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu 0,55%, no fechamento de outubro, com alta de 0,06 ponto percentual em rela��o � �ltima apura��o (0,49%) e 0,17 ponto percentual acima do �ndice registrado na primeira semana do m�s (0,38%). No ano, a taxa acumula alta de 4,20% e, em 12 meses, 5,36%.
A pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Funda��o Getulio Vargas (FGV) mostra que seis dos oito grupos apurados tiveram aumento maior do que o registrado na terceira pr�via do m�s. O �ndice mais alto foi constatado no item alimenta��o que subiu de 0,79% para 0,93% com destaque para as hortali�as e legumes com eleva��o de 0,91% ante uma queda de 4,34%.
Ocorreram acr�scimos tamb�m em sa�de e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,57%), despesas diversas (de 0,14% para 0,25%), comunica��o (de 0,38% para 0,47%), habita��o (de 0,57% para 0,58%) e educa��o, leitura e recrea��o (de 0,49% para 0,50%).
Os cinco itens que mais influenciaram o aumento do IPC-S foram: tomate (de 15,82% para 24,76%), o aluguel residencial (de 0,77% para 0,80%), refei��es em bares e restaurantes (de 0,62% para 0,44%), plano seguro-sa�de (de 0,67% para 0,67%) e tangerina (de 22,19% para 34,80%).
O impacto desses aumentos, no entanto, foram minimizados pelo recuo de 0,01% em transporte ante uma alta de 0,02%. Nesse grupo, os servi�os de oficina subiram de 1,04% para 0,51%, e a gasolina teve queda de 0,63% ante um recuo de 0,70%. Al�m disso, na classe vestu�rio houve um decr�scimo com a taxa passando de 0,75% para 0,72% sob o efeito, principalmente, dos cal�ados (de 0,43% para 0,23%).