A Comg�s trabalha com a expectativa de um crescimento modesto na demanda do segmento industrial em 2014. Segundo o diretor-presidente da concession�ria paulista, Luis Henrique Guimar�es, a expans�o das vendas para os clientes industriais deve ser inferior a 2% no pr�ximo ano. "A expans�o no industrial deve ficar na ordem do que estamos vendo este ano, em torno de 1,4% ou 1,5%. N�o mais do que isso", argumentou o executivo, que participou de teleconfer�ncia para jornalistas dos resultados da empresa.
Guimar�es lembrou que o desempenho do segmento industrial � muito ligado � performance da pr�pria economia brasileira. A expectativa de crescimento inferior a 2% leva em considera��o as proje��es do mercado para a expans�o do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, que deve ficar em torno de 2,1%. "O PIB da ind�stria em S�o Paulo cresce um pouco abaixo da m�dia nacional", acrescentou o executivo.
Nesse contexto, Guimar�es afirmou que a companhia n�o est� desapontada com o fraco crescimento da ind�stria ao longo de 2013. No acumulado do ano at� setembro, o volume de g�s vendido pela Comg�s aos seus clientes foi de 2,871 bilh�es de metros c�bicos, um ligeiro aumento de 0,7% em rela��o ao mesmo per�odo de 2012. "J� imagin�vamos que, com o crescimento do Brasil mais baixo este ano, a ind�stria crescesse menos. Por isso temos dado um foco grande no residencial e no comercial", disse.
Apesar do crescimento mais fraco, a Comg�s segue trabalhando para conectar novos clientes industriais � sua rede de distribui��o. Hoje, entre as negocia��es mais avan�adas no momento est�o o suprimento para as novas f�bricas que as montadoras Honda e Mercedes ir�o instalar no Estado de S�o Paulo. "Um dos crit�rios considerados pelas duas empresas para trazer as suas ind�strias para o Estado de S�o Paulo foi a disponibilidade de g�s pr�ximo aos terrenos das unidades", disse o executivo.
Sem revelar os volumes de g�s envolvidos nessas duas negocia��es, Guimar�es afirmou que a empresa j� est� desenvolvendo os estudos para definir as configura��es t�cnicas da rede e os investimentos para a conex�o das duas montadoras. "N�o s�o grandes dist�ncias, mas s�o projetos parrudos para suportar a demanda da ind�stria", afirmou. A companhia tem trabalhado conjuntamente com o governo de S�o Paulo na atra��o desses investimentos para o Estado.