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Estado de Minas

Alta na gasolina deve ser definida nesta sexta-feira

Conselho da Petrobras se re�ne para discutir tema e, por falta de consenso, uma decis�o deve ser arbitrada pela presidente Dilma


postado em 29/11/2013 08:06 / atualizado em 29/11/2013 08:16

Preço é mantido inalterado desde o início do governo Dilma(foto: Renato Weil/EM/D.A Press)
Pre�o � mantido inalterado desde o in�cio do governo Dilma (foto: Renato Weil/EM/D.A Press)
O Conselho de Administra��o da Petrobras re�ne-se nesta sexta-feira, 29, para enfrentar o descolamento entre os pre�os cobrados pela estatal dos motoristas brasileiros e o quanto paga para importar o combust�vel. Mantido inalterado desde o in�cio do governo Dilma, o pre�o da gasolina sofreu eleva��o neste ano com impacto direto no consumidor e novo reajuste deve ser decidido na reuni�o de hoje.

O tema divide a equipe econ�mica e a dire��o da Petrobras, por isso ser� arbitrado pela presidente Dilma Rousseff, que dirigia o conselho da estatal no governo de Luiz In�cio Lula da Silva. At� o in�cio da noite de qunta-feira, 28, no entanto, n�o havia indica��o de que Dilma apoiaria o pedido da estatal por um novo mecanismo autom�tico de aumento dos combust�veis.

Causou irrita��o no Pal�cio do Planalto e no Minist�rio da Fazenda a op��o da presidente da Petrobras, Gra�as Foster, de informar a investidores, que a estatal vinha brigando por uma f�rmula que assegurasse reajustes peri�dicos. O mercado vem punindo a estatal pela falta de clareza na pol�tica de pre�os e as a��es da estatal chegaram a cair mais de 6% esta semana. Quando anunciou que estudava um novo mecanismo, as a��es subiram 9,83%.

Ao arbitrar a quest�o, Dilma ter� do outro lado da balan�a a vis�o do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que teme o impacto de reajustes nos �ndices de infla��o. O chefe da equipe econ�mica de Dilma aposta no controle estatal de pre�os como estrat�gia aliada a aumentos de juros pelo Banco Central. E a infla��o promete continuar em patamar elevado no ano que vem, como aposta a ampla maioria do mercado consultado semanalmente pelo BC.

Encontro

Nos �ltimos dias, o governo evita o tema publicamente. N�o quer que diverg�ncias internas contaminem o notici�rio e o humor dos investidores. Esse cen�rio, por�m, j� vem contaminado. A press�o do c�mbio sobre seu endividamento e importa��o de combust�veis, a necessidade de manter seu plano de investimentos de US$ 236 bilh�es at� 2017 e iniciar a opera��o do campo de Libra no pr�-sal representam fatores de forte press�o no caixa da estatal. Diante da incerteza sobre o reajuste dos combust�veis, investidores preferem vender a��es da companhia a aguardar o desfecho da quest�o.

Em janeiro, o governo autorizou um aumento de 6,6% no pre�o da gasolina e em 5,4% no diesel. Em mar�o, o diesel foi elevado em 5%.

Fontes no governo indicam que h� chance de um novo aumento na casa de 5% para a gasolina e de 10% para o diesel. Da mesma forma, fontes do Pal�cio do Planalto indicam que Dilma queria um caminho intermedi�rio entre Mantega e o pleito da Petrobr�s, porque concorda com a necessidade de dar maior previsibilidade a investidores.

Um mecanismo de reajuste autom�tico, no entanto, � visto como “indexa��o” pela presidente e est� praticamente descartado.

Economistas argumentam que o represamento de pre�os pode prejudicar a infla��o no futuro, porque n�o haveria espa�o financeiro para a Petrobras arcar indefinidamente com gasolina e diesel comprados em d�lar e vendidos em reais a pre�os muito discrepantes. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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