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Estado de Minas

Refinaria parada poder� for�ar estatal a importar

Com a interrup��o na produ��o da quinta maior refinaria do Pa�s, respons�vel por 12% de todo o refino nacional, a Petrobras pode ser for�ada a ampliar suas importa��es de gasolina e �leo diesel


postado em 07/12/2013 09:39

A Refinaria Get�lio Vargas (Repar), em Arauc�ria, no Paran�, est� totalmente parada em fun��o do inc�ndio que atingiu a unidade no �ltimo dia 28. Com a interrup��o, a Petrobr�s estima queda de 10% na produ��o do Pa�s e poder� ampliar a importa��o de combust�vel. Oper�rios da refinaria decidem hoje se decretam estado de greve em protesto contra as condi��es de seguran�a nas unidades de processamento da estatal.

A empresa estima que a produ��o ser� normalizada a partir do dia 17, mas o prazo � contestado por sindicalistas, que estimam em 30 dias o per�odo m�nimo para reparos na unidade. "� imprevis�vel o tempo necess�rio para a retomada. � como a montagem de um quebra-cabe�a, com v�rias pe�as na engrenagem", diz Silvaney Bernardi, presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paran� e Santa Catarina (Sindpetro).

Com a interrup��o na produ��o da quinta maior refinaria do Pa�s, respons�vel por 12% de todo o refino nacional, a Petrobr�s pode ser for�ada a ampliar suas importa��es de gasolina e �leo diesel. Ontem, uma subsidi�ria americana da estatal j� abriu licita��o para compra de 300 mil a 450 mil barris de diesel a serem entregues at� o final do m�s. "H� um impacto econ�mico forte sobre a empresa. Como ela � obrigada a garantir o abastecimento, ter� que importar mais gasolina e comprometer� ainda mais a sua situa��o", alerta Bernardi.

Desde 2012, a estatal acumula perdas de R$ 30 bilh�es em fun��o da pol�tica de importa��o e revenda para o consumidor interno a pre�os abaixo do mercado. A situa��o pode piorar em raz�o do pico de consumo de petr�leo no fim de ano, per�odo das viagens de f�rias. Para o consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a Petrobr�s poder� enfrentar um gargalo log�stico para a distribui��o do combust�vel importado. "A Petrobr�s j� est� comprando mais diesel e os terminais para entrada dos combust�veis est�o lotados. H� risco de desabastecimento no Sul", alerta.



Acidente

A refinaria Repar tem capacidade de processamento de 190 mil barris por dia e � respons�vel pelo abastecimento de Santa Catarina e Paran� integralmente, al�m de S�o Paulo e Mato Grosso do Sul. No dia 28 de novembro, uma explos�o atingiu uma tubula��o na Unidade de Destila��o Atmosf�rica, primeira etapa de processamento. "Sem essa unidade, a refinaria para", explica Bernardi.

O inc�ndio come�ou �s 22h30 e durou cerca de duas horas. De acordo com o sindicalista, a tubula��o rompida gerou um "chafariz de �leo, queimando a mais de 300 graus de temperatura, como um grande ma�arico". O rompimento do tubo teria sido causado por problemas de manuten��o, a partir de uma falha na medi��o da corros�o da tubula��o. No dia seguinte ao acidente, em nota, a Petrobr�s informou que havia ocorrido apenas um "princ�pio de inc�ndio". Mas em v�deos na internet � poss�vel ver altas labaredas e os estragos causados pelo fogo na refinaria. Segundo a estatal, uma equipe investiga as causas do acidente.

Os oper�rios se re�nem nesta tarde para discutir o "estado de greve" em protesto contra as condi��es de seguran�a nas unidades de refino. No �ltimo domingo, 1º, outro inc�ndio em uma refinaria de Manaus deixou tr�s funcion�rios com queimaduras. "Estamos com um programa de cortes de custos que j� est� dando seus resultados. H� uma precariza��o da manuten��o", completa.


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