Sem o impacto das receitas extraordin�rias ao longo do ano e tamb�m das desonera��es tribut�rias, a arrecada��o da Receita Federal teria registrado um crescimento real (acima da infla��o) de 4,85% at� novembro. O c�lculo foi feito pela �rea de previs�o e an�lise da Receita Federal e leva em conta os fatores extraordin�rios que influenciaram positivamente a arrecada��o e o conjunto de desonera��es tribut�rias que impactaram negativamente as receitas.
Pelos c�lculos da Receita, com as desonera��es o governo deixou de arrecadar R$ 70,385 bilh�es. Por outro lado, os parcelamento de d�bitos tribut�rios garantiram R$ 20,3 bilh�es de receitas extraordin�rias. Em maio, o governo tamb�m obteve R$ 4 bilh�es de receitas extraordin�rias com a tributa��o sobre a venda de participa��o societ�ria, entre elas o maior IPO da BB seguridade.
Segundo o secret�rio da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, o efeito positivo das desonera��es n�o est� mensurado nessa conta. Barreto destacou, no entanto, que o impacto positivo ocorre com o aumento da massa salarial e do consumo decorrente das desonera��es. "Significa que houve um incentivo � atividade industrial que promove a arrecada��o. Se tem emprego tem mais emprego, tem mais crescimento", ressaltou Barreto.
O coordenador de Previs�o e An�lise da Receita Federal, Raimundo El�i de Carvalho, avaliou que as previs�es de desonera��es t�m se confirmado.