A presidente da Petrobras, Gra�a Foster, disse nesta quarta-feira, 18, que o Pa�s precisar� buscar efici�ncia e competitividade para continuar a avan�ar no fomento � ind�stria nacional de �leo e g�s. "Tem de tomar muito cuidado para n�o voltar para tr�s", disse a executiva durante evento de balan�o de 10 anos do Programa de Mobiliza��o da Ind�stria Nacional de Petr�leo e G�s Natural (Prominp).
O Prominp nasceu como um programa de governo, em dezembro de 2003, no primeiro ano da gest�o de Luiz In�cio Lula da Silva. Foi criado pela hoje presidente da Rep�blica e ent�o ministra de Minas e Energia (MME), Dilma Rousseff, junto com Gra�a Foster, ent�o secret�ria de �leo e g�s do MME. Gra�a disse � plateia que trazia um recado da presidente Dilma, com quem esteve na ter�a-feira, 17, em visita � refinaria em Pernambuco, de que a presidente "gosta muito do programa".
Hoje na Petrobras, Gra�a disse em seu discurso no evento que "cada um pensa com a cabe�a onde est�". A executiva defendeu que seja feito no Brasil "o que � poss�vel, dentro de m�tricas internacionais". O desafio da ind�stria nacional para acompanhar o crescimento da demanda por causa de descobertas de petr�leo feitas nos �ltimos anos foi um dos principais assuntos levantados durante o evento.
O diretor-geral da Organiza��o Nacional da Ind�stria do Petr�leo (Onip), Eloi Fernandez y Fernandes, disse que houve uma mudan�a de escala no setor de petr�leo no Pa�s, que pulou de US$ 4 bilh�es para US$ 60 bilh�es de investimentos por ano. "O desenvolvimento da cadeia de fornecedores � o principal desafio que se coloca a todos", disse.
Gra�a ressaltou que a ind�stria naval offshore � espec�fica e n�o pode ser confundida com uma obra comum como pontes ou pr�dios. "Enquanto se achar que � s� mais uma obra n�o prosperaremos", disse.