O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu nesta quarta-feira 18, que o Produto Interno Bruto (PIB) deve ser "mais modesto" do que os 4% que constam na proposta de or�amento de 2014. Questionado sobre se seria poss�vel atingir este patamar, Mantega afirmou que o resultado dependeria da economia global.
"Depende. Para chegar aos 4%, temos que ter de fato uma recupera��o da economia internacional. N�o sei se dar� para chegar a isso. Tenho d�vidas, mas vamos crescer mais do que este ano", avaliou.
Assim como no caso do fiscal, Mantega falou que definir� os valores de proje��o de crescimento da economia no in�cio de 2014. Na sexta-feira o Banco Central deve trazer a estimativa da institui��o atualizada para o PIB do pr�ximo ano.
Consumo e inadimpl�ncia
O ministro afirmou que o consumo est� ganhando velocidade e que o mercado de trabalho brasileiro est� muito bem. Mantega lembrou que o consumo come�ou o ano crescendo pouco e afirmou que ele est� ganhando "alguma velocidade" no segundo semestre. De acordo com o ministro, o crescimento � de 4,5% em 12 meses. "� menos do que a gente crescia antes, mas � razo�vel", disse.
"Vamos terminar 2013 com inadimpl�ncia bem menor do que come�amos o ano. Ou seja, o consumidor termina o ano em condi��es mais favor�veis para que ele possa ter acesso a financiamentos no pr�ximo ano em volume maior do que neste ano", disse. O ministro afirmou novamente que o consumo est� crescendo sem financiamentos neste ano e que, se ele aumentar no ano que vem, poder� estimular a economia.
Mantega afirmou que o Brasil continua pr�ximo do pleno emprego. "Eu diria que terminamos o ano com uma situa��o no mercado de trabalho excelente, com menor n�vel de desemprego", disse. "A fam�lia brasileira est� empregada. � uma das melhores coisas que n�s temos."
Ele disse que a situa��o recente da economia "foi suficiente para dar emprego a todos que queriam emprego". Ele afirmou que a economia brasileira absorveu muita m�o de obra nos �ltimos anos. "At� 10 anos atr�s, t�nhamos n�vel de desemprego elevado. Ao longo dos 10 anos, o desemprego foi diminuindo e fomos absorvendo mais de 20 milh�es de trabalhadores", disse. Ele acrescentou que, devido a essa absor��o e ao fato de a economia ter crescido menos, h� menor oferta de empregos, mas que ela � suficiente.
O ministro concluiu que o governo faz esfor�o, atualmente, para qualificar a m�o de obra e elevar o n�vel educacional da popula��o. "O Pronatec est� a todo vapor. Vamos chegar a 5 milh�es de trabalhadores qualificados e esse n�mero vai aumentar.