O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, afirmou nesta quinta-feira que a corrup��o � o inimigo p�blico n�mero um dos pa�ses em desenvolvimento. "No mundo em desenvolvimento, a corrup��o � o inimigo p�blico n�mero um. Cada d�lar que um dirigente ou um empres�rio corrupto embolsa, � um d�lar roubado de uma mulher gr�vida, que tem necessidade de cuidados, ou uma menina ou menino que merece ter acesso � educa��o", assinalou o presidente do banco em coletiva de imprensa na sede da entidade em Washington.
Segundo Kim, o setor privado de "ser parte da solu��o". "As empresas petroleiras, de gas�feras e mineradoras revelam cada vez mais a natureza de seus contratos com os governos", indicou, o que, a seu ver, permite ter uma maior supervis�o sobre esses neg�cios. "Este c�ncer pode ser curado", enfatizou.
As san��es do Banco Mundial contra as empresas suspeitas de malversa��o est�o aumentando, segundo um estudo de uma organiza��o privada publicado em meados de setembro. Em 2012, o banco anulou um empr�stimo de 1,2 bilh�o de d�lares para a constru��o de uma ponte em Bangladesh depois das alega��es de corrup��o contra os dirigentes do governo por parte da multinacional canadense SNC-Lavalin. O BM excluiu posteriormente a empresa de todo contrato por um per�odo de dez anos.