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Estado de Minas

FMI nega p�nico econ�mico nos emergentes e pede controle da infla��o


postado em 29/01/2014 09:21

O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) negou nesta ter�a-feira que haja um movimento de "p�nico" nos pa�ses emergentes, no momento em que v�rios deles voltam a desvalorizar suas moedas em meio � crescente desconfian�a dos investidores.

"N�o h� movimento de p�nico. � uma combina��o de fatores pr�prios" a cada um desses pa�ses, declarou o diretor do Departamento de Mercados e Capitais Financeiros no Fundo, Jos� Vinals, em entrevista coletiva.

Segundo Vinals, as tens�es recentes nas economias emergentes n�o t�m uma "explica��o �nica", ao contr�rio daquelas que explodiram na primavera de 2013 (hemisf�rio norte).

Ao antecipar um endurecimento da pol�tica monet�ria americana, os investidores repatriaram seus fundos, de forma abrupta, para os Estados Unidos, o que afetou as contas p�blicas e privadas de alguns pa�ses, como Brasil e Turquia.

Em janeiro, o Federal Reserve americano (Fed) come�ou a reduzir suas inje��es de liquidez, mas, de acordo com Vinals, esse novo rumo n�o teve, "por enquanto", um "papel importante" nas tens�es financeiras atuais.

"Os mercados, em geral, prestaram pouca aten��o" �s decis�es do Fed, segundo nota distribu�da por Vinals � imprensa.

"Um importante �xito (do Fed) foi convencer os mercados de que uma redu��o (das inje��es) n�o equivalia a um endurecimento" de sua pol�tica monet�ria, acrescentou.


Segundo ele, as recentes tens�es nos mercados se atribuem mais �s fraquezas intr�nsecas dos pa�ses emergentes, que "ainda devem conseguir se adaptar" a condi��es de financiamento mais vol�teis e aos pr�mios de risco mais elevados que os mercados exigem.

Diante da desconfian�a dos investidores, alguns pa�ses emergentes viram sua divisa despencar.

Segundo o FMI, os Bancos Centrais dos emergentes devem combater urgentemente a infla��o, que desanima os investidores ao enfraquecer o valor de seus ativos. Para isso, completou Vinals, essas institui��es precisam ter a "independ�ncia necess�ria".

"Os Bancos Centrais dos pa�ses emergentes devem dispor da independ�ncia necess�ria para atuar mais rapidamente, ou se atualizar o quanto antes para manter a infla��o sob controle (...) e transmitir confian�a para os investidores internacionais", declarou Vinals, sem se referir a qualquer pa�s em particular.

Vinals tamb�m pediu �s na��es emergentes que cuidem do endividamento "excessivo" de suas empresas e ressaltou que essas economias se mant�m, em longo prazo, vulner�veis a um aumento das taxas do Fed.

Finalmente, ele fez um apelo � China e aos EUA para que "reforcem" sua vigil�ncia do setor banc�rio informal ("shadow banking"), que gera "bolsas de endividamento excessivo" nesses pa�ses.


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