Os pa�ses da Am�rica do Sul precisar�o lidar com quest�es internas para garantir o crescimento de suas economias, avaliou hoje (29) o Fundo Monet�rio Internacional (FMI). Em um artigo no blog oficial do organismo intitulado Perspectivas para a Am�rica Latina e Caribe em 2014 e assinado pelo diretor para o hemisf�rio ocidental do FMI, Alejandro Werner, o Brasil � citado como exemplo de pa�s que lida com problemas dom�sticos. “O Brasil enfrenta gargalos de oferta que est�o limitando o produto e elevando a infla��o”, diz o documento. Por esse motivo, o FMI reafirma a previs�o de crescimento de 2,3% para o pa�s em 2014, semelhante ao do ano passado.
O comunicado prev� que a alta da demanda mundial por commodities exportadas por pa�ses como Brasil, Chile, Col�mbia, Peru e Uruguai ter� como contrapartida diminui��o de pre�os desses produtos, e condi��es financeiras ligeiramente mais restritivas. Na vis�o do FMI, para alguns pa�ses da regi�o, o panorama � menos favor�vel do que para o Brasil. “Na Argentina e Venezuela, em 2013, come�aram a surgir press�es sobre a infla��o, a balan�a de pagamentos e os mercados de c�mbio. Essas press�es est�o afetando negativamente a confian�a e a oferta agregada”, diz o texto.
Para a regi�o da Am�rica Latina e Caribe como um todo, o organismo projeta crescimento de 3%, um pouco mais acelerado que os 2,6% estimados para 2013. Mas, de acordo com o FMI, “se bem que o crescimento v� se acelerar, cabe esperar mais turbul�ncia”. O comunicado recomenda que as autoridades econ�micas continuem recompondo as margens de pol�tica fiscal e utilizando a pol�tica monet�ria e o c�mbio flex�vel para absorver choques.
O FMI diz que ser� essencial prestar aten��o aos sistemas financeiros. Por fim, o organismo internacional defende reformas estruturais na educa��o, infraestrutura e mercados de trabalho e produtos. Segundo o �rg�o, as �ltimas medidas s�o aplic�veis inclusive aos Estados Unidos.