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Estado de Minas

Munic�pios mineiros adotam medidas de racionamento de �gua

Em Juiz de Fora, moradores j� convivem com rod�zio. Em outras cidades, campanhas de consumo racional s�o feitas


postado em 06/02/2014 06:00 / atualizado em 06/02/2014 07:34

Na hidrelétrica de Três Marias, a água está 13,8 metros abaixo da medição média e a situação pode piorar se São Pedro não colaborar(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Na hidrel�trica de Tr�s Marias, a �gua est� 13,8 metros abaixo da medi��o m�dia e a situa��o pode piorar se S�o Pedro n�o colaborar (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Com um ver�o at�pico este ano, j� que a esta��o � marcada por chuvas, moradores da Regi�o Sudeste sofrem com a baixa nos reservat�rios. A exemplo de cidades do interior paulista, como Campinas e Valinhos, munic�pios mineiros adotam medidas de racionamento do uso da �gua. Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, moradores convivem com o rod�zio desde o in�cio da semana. “� necess�rio para evitar que as mesmas regi�es sejam prejudicadas todos os dias”, disse o diretor-presidente da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama), Andr� Borges de Souza, durante a divulga��o da decis�o do �rg�o, no in�cio da semana.
O consumo m�dio di�rio por habitante em Juiz de Fora � de 164 litros, mas o n�mero saltou para 200 litros nas �ltimas semanas em raz�o do calor. Segundo a Cesama, “com este consumo, a companhia tem uma capacidade instalada de produ��o de �gua suficiente para uma popula��o de cerca de 515 mil habitantes, n�mero j� inferior ao apontado pelo �ltimo censo (516.247 moradores)”. O rod�zio de �gua em Juiz de Fora est� agendado para ser encerrado amanh�, mas a prefeitura j� informou que n�o descarta prolong�-lo para a pr�xima semana.

Ita�na, no Centro-Oeste mineiro, tamb�m j� sofre com a falta de chuva e a proje��o de seca nos pr�ximos 10 dias. Com uma parte da represa vazia, o munic�pio far� uma campanha de conscientiza��o para a popula��o para o uso racional da �gua. De acordo com a assessoria da prefeitura, num primeiro momento, a campanha ter� car�ter preventivo, j� que o abastecimento de �gua da cidade vem de outra parte da represa, que j� secou outras vezes e n�o comprometeu o abastecimento em Ita�na.

No Norte de Minas, a preocupa��o maior com o risco do desabastecimento ocorre nos munic�pios pr�ximos da divisa com a Bahia, Espinosa, Mamonas e Monte Azul, que enfrentaram s�rias dificuldades com a falta d �gua nos �ltimos dois anos por conta da seca severa. O gerente do distrito da Copasa em Jana�ba, Elder Garibalde, que responde pela regi�o, informa que, com as chuvas de dezembro, os reservat�rios encheram. No entanto, ele admite que n�o est� descartada a volta dos caminh�es-pipas para levar �gua �s comunidades rurais no per�odo cr�tico da estiagem – que vai de julho a outubro. Mas, mesmo com a recupera��o do n�vel dos reservat�rios, a Copasa adota algumas medidas para refor�ar o abastecimento na regi�o, como a abertura de po�os tubulares, segundo Garibalde.

GRANDE BH


Ao contr�rio de algumas regi�es do interior de Minas Gerais, a Copasa informou ontem que “n�o h� risco de oferta de �gua para a popula��o” da Grande BH. Segundo a empresa, apesar de o calor e da estiagem, as varia��es no consumo permanecem dentro do normal e do esperado e o n�vel dos reservat�rios est� oscilando normalmente, de acordo com o �ndice de precipita��o verificado no per�odo. Segundo a companhia, o percentual m�dio de aumento do consumo de �gua durante o ver�o � de 15%. Por meio de nota, ainda informou que “os n�veis dos reservat�rios e dos mananciais utilizados pela companhia para abastecimento p�blico est�o normais”.


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