Cerca de 200 funcion�rios dos Correios manifestaram no fim da manh� desta segunda-feira, em Belo Horizonte, em uma passeata pelas ruas �lvares Cabral e Augusto de Lima, retornando � sede dos Correios, na Avenida Afonso Pena. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Tel�grafos e Similares do Estado de Minas Gerais

Os trabalhadores s�o contra a privatiza��o do plano de Assist�ncia Postal Sa�de, o plano de sa�de dos servidores, que, segundo eles, � o maior benef�cio dos funcion�rios. A categoria tamb�m luta pela mudan�a no hor�rio de trabalho. Eles querem que as entregas sejam feitas na parte da manh�, quando o sol est� mais fraco e o trabalho n�o fica t�o exaustivo. Outra alega��o � de que a empresa estaria descumprindo o pr�prio ac�rd�o do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que impede a ECT de mexer no conv�nio m�dico sem o consentimento dos trabalhadores.
Segundo informa��es da assessoria do Sintect-MG, o novo plano de sa�de foi implantado no dia 1º de janeiro e n�o houve negocia��o com a categoria. Ainda de acordo com o Sintect-MG, 16 sindicatos em todo o Brasil aderiram a paralisa��o e o objetivo � negociar a volta do plano, j� que os funcion�rios dos Correios n�o arcavam com seu custo.
O ministro M�rcio Eurico Vitral Amaro, do TST, determinou na �ltima sexta-feira, liminarmente, que pelo menos 40% dos empregados da Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos (ECT), em greve desde o dia 29 de janeiro, devem permanecer em atividade em cada uma das unidades da empresa. Vitral fixou multa di�ria de R$ 50 mil, a ser paga pela Federa��o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Tel�grafos e Similares, em caso de descumprimento da decis�o, mas atendeu apenas parcialmente ao pedido liminar interposto pela ECT, que queria perman�ncia m�nima de 80% do pessoal no trabalho.