O ministro M�rcio Eurico Vitral Amaro, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), proibiu os Correios de descontar sal�rios dos empregados da empresa que est�o em greve. No entanto, o magistrado determinou que 40% dos funcion�rios continuem trabalhando. A decis�o foi tomada na sexta-feira e publicada hoje.
O pedido para evitar os descontos foi feito pela Federa��o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Tel�grafos e Similares (Fentect). A entidade argumentou que a empresa cortou o pagamento do t�quete-alimenta��o dos funcion�rios que entraram em greve. Na mesma decis�o, o ministro determinou que a Fentect informe se est� cumprindo uma decis�o anterior dele que determinou a manuten��o do percentual m�nimo em servi�o.
Os funcion�rios dos Correios iniciaram uma paralisa��o parcial no dia 29 de janeiro alegando que a administradora do plano de sa�de oferecido pela empresa, a Postal Sa�de, estava cobrando por servi�os m�dicos. Em seu site, a federa��o divulgou nota fiscal de um funcion�rio que pagou por atendimentos m�dicos, al�m de citar casos de outros empregados que tamb�m pagaram por servi�os em hospitais.
Os Correios informam que o plano de sa�de, CorreiosSa�de, n�o ser� privatizado e n�o cobrar� nenhuma mensalidade de seus benefici�rios. A empresa informou que a Postal Sa�de � uma “caixa de assist�ncia, patrocinada e mantida pelos Correios”, registrada na Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS) e com pol�tica e diretrizes definidas por ela. Segundo os Correios, nenhuma das cobran�as tem a ver com a implanta��o da Postal Sa�de.