As d�vidas com moradia, impostos, educa��o e transporte, algumas delas t�picas de in�cio de ano, comprometeram o or�amento e determinaram a queda do �ndice de Inten��o de Consumo das Fam�lias (ICF) em fevereiro. O indicador recuou 0,9% ante janeiro, segundo a Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC).
"Esses s�o fatores sazonais", salientou o economista da CNC Bruno Fernandes, acrescentando que o encarecimento do cr�dito, com taxas de juros reais mais elevadas, e a modera��o no consumo j� observada no ano passado, tamb�m s�o fatores que pesam para a menor confian�a das fam�lias em rela��o a compras.
Dentro do ICF, o �ndice que mede o n�vel de consumo atual caiu 10,2% para 100 pontos - o menor patamar desde agosto de 2013 (98 6 pontos). "(O �ndice) voltou ao n�vel neutro. Quer dizer que h� modera��o no consumo das fam�lias", disse Fernandes.
No contexto de uma desacelera��o esperada, a alta de 16,3% no �ndice que mede o momento para dur�veis em fevereiro contra janeiro parece destoar. Mas o economista da CNC observa que a base de compara��o ficou baixa, dadas as quedas de 0,2% em novembro, de 1,7% em dezembro e de 6,5% em janeiro, sempre na compara��o com o m�s imediatamente anterior.
"N�o vejo essa alta de 16,3% como uma tend�ncia. Houve queda anual (de 12,2% em rela��o a fevereiro de 2013). N�o � uma retomada, � pura e simplesmente efeito estat�stico", disse Fernandes. O economista ressaltou que os dur�veis s�o os mais sens�veis ao custo mais elevado de cr�dito e � valoriza��o do d�lar.