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Estado de Minas

Taxa de desemprego na Grande BH avan�a 3,8% em janeiro

Apesar do aumento, �ndice � o menor resultado para o m�s desde 2003


postado em 21/02/2014 06:00 / atualizado em 21/02/2014 08:13

O ano come�ou com eleva��o da taxa de desemprego nas principais regi�es metropolitanas do pa�s, incluindo Belo Horizonte. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nessa quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), as taxas registradas em janeiro foram de 4,8% e 3,8%, respectivamente. Na m�dia nacional, a alta foi de 0,5 ponto percentual (p.p) frente a dezembro (4,3%). Na Grande BH, o avan�o foi de 0,4 p.p, ante o m�s anterior (3,4%). No entanto, os dois �ndices s�o os menores da s�rie hist�rica do IBGE para os meses de janeiro, com in�cio em 2003. Em janeiro de 2013, a taxa era de 5,4% no Brasil e de 4,2% na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.

Na compara��o anual, o grupo com�rcio empregou 470 mil pessoas, 18,4% do total de empregos gerados. No entanto, segundo dados do IBGE, o m�s passado, em rela��o a janeiro de 2013, foi de uma redu��o de 47 mil pessoas na Popula��o Economicamente Ativa (PEA) da Grande BH. J� o n�mero de pessoas ocupadas foi reduzido em 32 mil e o n�mero de desocupados diminuiu em 13 mil. A maior redu��o ocorreu na ind�stria extrativa e de transforma��o e produ��o de eletricidade, g�s e �gua (41 mil). Por outro lado, houve aumentos na ocupa��o nas atividades de intermedia��o financeira e atividades imobili�rias, alugu�is e servi�os prestados a empresa (30 mil).


O analista do IBGE em Minas, Antonio Braz, explica que, embora essa seja a menor taxa da s�rie hist�rica, h� uma redu��o do mercado de trabalho e da popula��o economicamente ativa. Entre os motivos, ele lembra a atual situa��o desfavor�vel da economia brasileira. “At� 2012 muita gente inativa entrou no mercado porque as condi��es eram boas, havia demanda e pagava-se bem por relativa escassez de m�o de obra. Mas a atividade econ�mica reduziu, est� abaixo do esperado, e isso acaba refletindo nos resultados, tanto em Belo Horizonte quanto em outras regi�es”, afirma.

Ainda de acordo com Braz, � preciso considerar uma mudan�a no comportamento das pessoas que perderam sua ocupa��o e n�o procuraram nova atividade. “Parte n�o est� procurando trabalho e essa diminui��o � sentida principalmente no grupo de jovens com idade entre 18 e 24 anos. “Muitos perderam emprego e deixaram de procurar. Seja porque est�o recebendo seguro-desemprego, a renda do restante da fam�lia melhorou ou est�o estudando”, lembra. A combina��o disso, segundo ele, resulta numa percep��o de mercado de trabalho mais dif�cil. “Alguns setores n�o contratam como antes, a situa��o ficou pior que no ano passado”, garante.

CAGED

O Brasil gerou 29,6 mil empregos com carteira assinada em janeiro, alta de 2,4% frente ao volume de postos criados no mesmo m�s do ano passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregos (Caged) divulgados ontem. O saldo, contudo, ainda est� muito distante do registrado em janeiro de 2012 (118,9 mil vagas).

J� em 2013, o Brasil gerou 1,117 milh�o de novas vagas, o pior resultado desde 2003. Para 2014, a previs�o � o que pa�s alcance entre 1,4 milh�o a 1,5 milh�o de novos postos de trabalho, segundo proje��o apresentada ontem pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. "H� uma tend�ncia de crescimento que est� se consolidando. N�o � uma tend�ncia negativa, � positiva", defendeu o ministro, logo depois de apresentar os dados de janeiro do Caged.


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