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Estado de Minas APOSTAS NO C�U

Governo vai esperar at� maio para reagir � crise da oferta de energia el�trica

Nesse meio tempo, a ordem � unificar o discurso de normalidade, para evitar qualquer sinaliza��o de amea�a no fornecimento


postado em 07/03/2014 00:12 / atualizado em 07/03/2014 07:10

Bras�lia – Com o receio de anunciar, em pleno ano eleitoral, medidas que possam ser associadas a um impopular racionamento de energia el�trica, o governo vai esperar at� maio para reagir � crise da oferta. Ap�s duas reuni�es no Pal�cio do Alvorada com autoridades, na semana passada e ontem, a presidente Dilma Rousseff decidiu apostar todas as suas fichas no cen�rio mais otimista para as chuvas nos meses de mar�o e abril, projetado pelo Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS). Isso tudo apesar das primeiras semanas do per�odo chuvoso ainda n�o terem resultado em melhora no n�vel dos reservat�rios das hidrel�tricas.


A avalia��o de Dilma � que, se S�o Pedro cooperar, o risco de cortes no abastecimento estaria praticamente afastado, dando mais tempo para se equacionar a disparada do custo da eletricidade, afetado pelo acionamento de usinas t�rmicas, de gera��o bem mais cara. A conta j� chega a R$ 2,5 bilh�es mensais. Nesse meio tempo, a ordem � unificar o discurso de normalidade, para evitar qualquer sinaliza��o de amea�a no fornecimento, mesmo um simples pedido � popula��o para conter o consumo para aliviar o sistema. Tamb�m continuam os esfor�os dos �ltimos dias no sentido de agilizar o acr�scimo de mais energia e encurtar interrup��es na atividade de usinas.

Foi dentro desse apertado espa�o de manobra que o Minist�rio das Minas e Energia (MME) autorizou esta semana a opera��o da termel�trica a g�s Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, que deve permanecer ligada por dois meses. A usina vai gerar em car�ter excepcional 250 megawatts (MW) nos meses de mar�o e abril, a exemplo do ocorrido em fevereiro e mar�o de 2013. O Comit� de Monitoramento do Setor El�trico (CMSE) havia recomendado o emprego dessa unidade em casos extremos. O ONS admite risco de faltar energia em 5,7%, acima dos 5% perseguidos pelo governo.


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