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Estado de Minas

Processados pressionar�o infla��o em mar�o, diz FGV

Os alimentos in natura foram fonte de press�o em fevereiro


postado em 10/03/2014 14:07 / atualizado em 10/03/2014 14:49

A alta de pre�os entre os alimentos in natura j� se fez perceber na infla��o ao consumidor medida pela Funda��o Get�lio Vargas (FGV). Segundo o economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) Andr� Braz, essa categoria de produtos costuma refletir quase que instantaneamente os pre�os no atacado.

Com isso, as hortali�as e legumes aceleraram de 1,60% para 2,94% em fevereiro, influenciadas por tomate (-11,98% para 9,05%), alface (1,58% para 14,06%) e br�colis (1,25% para 10,64%). Apesar disso, a alimenta��o desacelerou no �mbito do �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC), de 0,93% para 0,82%, puxado por menor for�a nos pre�os de frango inteiro (0,17% para -1,65%), carnes bovinas (2,20% para 0,80%) e carnes su�nas (0,27% para -1,13%).

Se por um lado os alimentos in natura foram fonte de press�o em fevereiro, neste m�s os alimentos processados devem ocupar esse espa�o. "A acelera��o do pre�o de commodities garante uma acelera��o tamb�m nos processados", explicou Braz. Segundo ele, a desacelera��o nos alimentos foi poss�vel justamente porque esta classe ainda n�o incorporou os efeitos da seca - o que deve ocorrer em mar�o.



A batata inglesa, que intensificou a queda em fevereiro (-3,28% para -8,12%), est� entre os itens que v�o acelerar. "Esse n�mero negativo n�o vai continuar", disse Braz.

"A alimenta��o ainda vai sofrer um pouco mais com os efeitos da soja e a repercuss�o sobre os pre�os das ra��es, al�m de alguns produtos in natura", acrescentou o economista. Outro destaque ser�o as carnes, j� que os produtores de bovinos, mesmo entrando com a ra��o (devido � falta de pasto por conta da estiagem), n�o garantem a mesma gordura que o animal obt�m no pasto. "O produtor tem perda, e isso deve refletir no pre�o", adiantou Braz.

Mesmo assim, o economista aposta que a "queda de bra�o" promovida entre os in natura e os processados deve ser ben�fica � alimenta��o, que deve continuar em desacelera��o em fun��o de altas menores em hortali�as e legumes e em frutas. "Uma taxa de 0,82% n�o � baixa. Para mar�o, alimentos in natura podem chamar menos aten��o. H� espa�o para desacelera��o, embora alta deva ser mais espalhada, e para um IPC pr�ximo de 0,5%", explicou.


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