(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

ANP v� aumento do d�ficit na balan�a de combust�veis

Magda explicou que, segundo c�lculos da ag�ncia, o d�ficit da balan�a de gasolina deve ficar em US$ 2,5 bilh�es ao final deste ano


postado em 17/03/2014 16:07 / atualizado em 17/03/2014 16:17

O d�ficit na balan�a de combust�veis do Brasil aumentar� em 2014 na compara��o com o ano passado, afirmou nesta segunda-feira, a diretora-geral da Ag�ncia Nacional de Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP), Magda Chambriard. "Estamos vendo que, ao n�o entrarem novas refinarias em 2014, por exemplo, o d�ficit de combust�veis persiste", comentou.

Magda explicou que, segundo c�lculos da ag�ncia, o d�ficit da balan�a de gasolina deve ficar em US$ 2,5 bilh�es ao final deste ano, superior ao saldo negativo de cerca de US$ 2 bilh�es registrado em 2013. Para a balan�a de diesel a estimativa � de um aumento ainda maior no d�ficit, de US$ 9 bilh�es em 2014 ante cerca de US$ 7,5 bilh�es no ano passado.


Magda considerou no cen�rio projetado um aumento de aproximadamente 4% na demanda de derivados do petr�leo, a manuten��o do parque de refinarias brasileiro e a similaridade de pre�os com os observados no �ltimo ano. No entanto, a diretora n�o soube especificar qual o c�mbio utilizado para o c�lculo.

"O d�ficit persiste porque o Pa�s est� crescendo e o mercado de derivados cresce mais do que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, muito mais", resumiu. Em 2013, quando o PIB do Pa�s teve alta de 2,3%, a demanda por derivados do petr�leo se expandiu exatamente o dobro, 4,6%. Magda falou a jornalistas ap�s participa��o no Semin�rio Internacional de Biocombust�veis, promovido pelo Instituto Brasileiro de Petr�leo (IBP), em S�o Paulo.

Mistura de etanol

No mesmo semin�rio, o diretor de Combust�veis Renov�veis do Minist�rio de Minas e Energia (MME), Ricardo Dornelles, explicou que o aumento do porcentual da mistura do etanol anidro na gasolina, dos atuais 25% para 27,5%, depende de quest�es t�cnicas. Segundo ele, a posi��o da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea) foi enfaticamente contr�ria ao aumento, alegando que seria imposs�vel elevar a adi��o de etanol a 27,5% sem comprometer o desempenho dos ve�culos. "Enquanto n�o tiver uma mudan�a sobre essa quest�o t�cnica n�o temos como propor um aumento na mistura", disse a jornalistas.

O aumento da mistura de biodiesel no diesel, de 5% para 7%, tamb�m foi contestado pela ind�stria automotiva, mas o processo para sua aplica��o estaria mais avan�ado que o do etanol. "A ind�stria tamb�m � contr�ria ao B7 (diesel com a adi��o de 7% de biodiesel), mas n�o de forma t�o enf�tica como no caso do etanol", afirmou Dornelles. Segundo ele, no caso do biodiesel, o setor automotivo prop�s um ano de testes para a aplica��o da medida.

Perguntado, Dornelles reiterou, que para o etanol, no entanto, n�o h� previs�o mais precisa do poss�vel aumento do porcentual de mistura.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)