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Estado de Minas

Mantega descarta mudan�a no c�lculo da infla��o

Segundo o ministro, o crescimento da economia brasileira era maior no per�odo pr�-crise, entre 2003 e 2007


postado em 14/05/2014 15:19 / atualizado em 14/05/2014 15:30

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou nesta quarta-feira, qualquer mudan�a nos crit�rios de c�lculo pela infla��o do IPCA. "Eu desmenti a mat�ria", disse se referindo � publica��o na imprensa sobre o assunto no m�s passado. "N�o havia nenhum estudo sobre mudan�a no c�lculo do IPCA. N�o h� nenhuma mudan�a, embora alimentos estejam pressionando a infla��o. � da vida", disse. O ministro afirmou que n�o sabe quem fez a especula��o sobre mudan�a no c�lculo do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), mas que n�o � o pensamento do governo excluir os alimentos do c�lculo.

Segundo o ministro, o crescimento da economia brasileira era maior no per�odo pr�-crise, entre 2003 e 2007, quando, diz ele, a m�dia do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do pa�s era de 4% ao ano. "De 2008 a 2013 o crescimento foi menor, como aconteceu com os demais pa�ses", afirmou. "Mas a m�dia (de crescimento) � 3,1%, o que � razo�vel. Com a retomada da economia internacional o que se espera � que a gente possa voltar gradualmente a taxas maiores", avaliou durante participa��o em audi�ncia na C�mara dos Deputados.



Super�vit prim�rio

O ministro ressaltou que o objetivo do governo � produzir super�vits prim�rios cada vez maiores, de forma a voltar a patamares anteriores e reduzir a d�vida p�blica em rela��o ao PIB. Ele lembrou que, at� o ano passado, a meta cheia era de 3,1% com possibilidade de abatimento dos gastos com investimento. "Procurei n�o mudar a meta mesmo em momentos mais dif�ceis, de medidas antic�clicas, porque o referencial era cumprir uma meta mais forte. Mas, quando o crescimento � menor, tamb�m vai se arrecadar menos", afirmou.

"Agora, vislumbrando um per�odo mais favor�vel, porque a economia vai crescer mais no mundo e no Brasil, podemos ambicionar aumentar a meta", disse. Ele destacou que a Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO) de 2015 aumenta a meta de super�vit em rela��o a esse ano. A meta � de 2,5% do PIB, com abatimento de 0,5%. "N�o pode ser menor do que 2%", disse.

Standard & Poor's

Mantega voltou a dizer que a ag�ncia de classifica��o de risco Standard & Poor's se equivocou ao reduzir o rating do Brasil, "embora tinha tido acesso a todas as informa��es das finan�as p�blicas". Em resposta a parlamentares, o ministro disse que a avalia��o da ag�ncia talvez tenha sido influenciada por um momento de turbul�ncia, "em que todos os pa�ses emergentes sofreram problemas com c�mbio".

"Isso se recomp�s logo em seguida. Isso demonstrou solidez do Brasil", disse. "N�s continuamos recebendo fluxo de investimento externo direto, continuamos com investimento em t�tulo da d�vida brasileira e h� confian�a do investidor no Brasil", defendeu. Por �ltimo, o ministro disse que a ag�ncia "tem direito" de acreditar que o governo n�o vai entregar um super�vit prim�rio de 1,9% este ano, embora o mesmo resultado tenha sido alcan�ado no ano passado. Em mar�o, a Standard & Poor's anunciou o rebaixamento da nota de cr�dito do Brasil. O rating da d�vida de longo prazo do Pa�s em moeda estrangeira foi rebaixado de BBB para BBB.


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