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Estado de Minas

Mantega diz que PT fez um controle maior da infla��o

O ministro disse que no governo do PT s� foi ultrapassado o teto da meta de infla��o em 2003 como reflexo da press�o inflacion�ria herdada de 2002


postado em 14/05/2014 17:07 / atualizado em 14/05/2014 18:16

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira, durante audi�ncia na C�mara dos Deputados, que o governo do PT fez um controle maior da infla��o e registrou super�vits prim�rios por mais tempo que o governo anterior do PSDB. "O governo FHC fez um esfor�o importante para combater infla��o, mas n�o conseguiu cumprir as metas de infla��o", disse. "O Arm�nio Fraga (ent�o presidente do BC) n�o cumpriu as metas fixadas por ele", completou.

Mantega disse que o governo do PT tem controlado a infla��o mais que na gest�o anterior. Segundo ele, em 1999, o IPCA foi de 8,9%, acima do teto da meta. Em 2000, foi 6%. O IPCA ficou em 7,7% em 2001 e em 12,5% em 2002, tamb�m acima do teto da meta.


O ministro disse que no governo do PT s� foi ultrapassado o teto da meta de infla��o em 2003 como reflexo da press�o inflacion�ria herdada de 2002. "N�o h� governo que conseguiu controlar infla��o como o nosso e n�o usamos �ncora cambial", afirmou.

Mantega lembrou que h� dois anos o c�mbio tem sido um fator de press�o inflacion�ria, al�m de uma press�o dos pre�os dos alimentos nos �ltimos anos. O ministro disse que o IPCA pode voltar para o centro da meta, de 4,5%, � medida que continuar o processo de desindexa��o da economia.

Mantega afirmou que o desempenho fiscal no governo do PT tamb�m foi melhor que no governo anterior, apesar de reconhecer a import�ncia da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) aprovada no governo FHC. "N�s fazemos super�vits prim�rios h� 11 anos e continuamos fazendo", afirmou. O ministro disse que o desempenho fiscal deve ser medido pelo resultado nominal, que inclui as despesas com juros. "E n�s temos resultados mais favor�veis que tivemos nos governos passados", afirmou.

Setor el�trico

Mantega reconheceu que a conta paga pelo Tesouro Nacional para equacionar a dificuldade no setor el�trico � dinheiro da popula��o. "� verdade que no fundo a conta (do Tesouro Nacional) � do contribuinte. N�o d� para fazer milagre. O Tesouro n�o consegue gerar, ele pode taxar a sociedade e devolver sob a forma de benef�cios", disse. "Procuramos equil�brio. Parte vai para o consumidor, parte vai para o setor e parte vai para o Tesouro Nacional", disse. "O certo, de acordo com as leis atuais, seria passar tudo pelo consumidor. Pela lei, as distribuidoras deveriam pagar essa conta", disse. "Mas n�o d� para deixar quebrarem as distribuidoras", concluiu. "O pior seria colocar tudo para o consumidor."

Rating

Mantega comentou tamb�m que se reuniu ontem com representantes da ag�ncia Fitch, que confirmou o rating brasileiro. "N�o queremos motivo para que haja mudan�a. Ent�o continuamos s�lidos. A quest�o fiscal � espinhosa, � quest�o de confian�a, e temos que cuidar dela", disse.

Mantega fez o coment�rio depois de ser questionado sobre o projeto de renegocia��o das d�vidas de Estados e munic�pios com a Uni�o, que, segundo ele, "tem seus m�ritos", mas deve ser avaliado em momento oportuno. "A quest�o � o momento em que o projeto deve ser aprovado, porque ele deixa a falsa ideia de que vai causar descontrole das d�vidas dos Estados e munic�pios, que n�o � correta", disse. "O problema � que vivemos nos �ltimos tempos um per�odo em que tivemos a (ag�ncia de classifica��o de risco) Standard & Poor's questionando nossos indicadores, dizendo que estar�amos com descontrole das contas p�blicas, o que n�o � correto. Mas isso influenciou a quest�o da confian�a dos mercados", disse o ministro, que mais cedo havia afirmado que o epis�dio do rebaixamento pela S&P "n�o teve maior import�ncia para a economia brasileira".

Em mar�o, a ag�ncia de classifica��o de risco Standard & Poor's anunciou o rebaixamento da nota de cr�dito do Brasil. O rating da d�vida de longo prazo do Pa�s em moeda estrangeira foi rebaixado de BBB para BBB-.


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