(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

1� pr�via do IGP-M cai 0,50%, maior defla��o da s�rie


postado em 10/07/2014 13:37 / atualizado em 10/07/2014 14:48

A defla��o de 0,50% foi a maior j� registrada em toda a s�rie da primeira pr�via do �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M) em meses de julho. Apesar disso, a tend�ncia � de que a taxa fique cada vez mais pr�xima da estabilidade, afirmou h� pouco o superintendente adjunto de infla��o da Funda��o Getulio Vargas (FGV), Salom�o Quadros. "N�o � o caso de esperar uma subida de pre�os em julho. � mais prov�vel que haja uma estabiliza��o, com uma taxa mais pr�xima de zero no fim do m�s", disse.

O resultado anunciado pela FGV hoje j� representou uma acelera��o em rela��o a junho, quando a primeira pr�via apontou queda de 0,64%. Ainda assim, Quadros considera pouco prov�vel que o IGP-M fechado do m�s seja de alta. "� grande a chance de termos uma terceira queda", observou. Em maio e junho, o indicador teve defla��o de 0,13% e 0,74%, respectivamente.

A acelera��o dos IGPs se deve a quedas cada vez menores no atacado, principalmente entre os alimentos in natura, que ca�ram 6,80% na primeira pr�via de julho, contra -11,56% em igual per�odo de junho. Tomate e ovos est�o entre os produtos que ainda ficaram mais baratos, mas em ritmo mais t�mido. O ciclo mais curto de repasse de pre�os � a explica��o, segundo Quadros. Nas mat�rias-primas agropecu�rias, j� h� itens em alta, como bovinos e aves, al�m de outros com contribui��es menos negativas.


Apesar disso, a estabiliza��o est� sendo em parte freada por uma redu��o intensa nos pre�os da soja no atacado, notou Quadros. "� uma rea��o do mercado � not�cia de que se confirmou o plantio num n�vel bastante satisfat�rio nos Estados Unidos", disse. O pre�o do gr�o teve queda de 2,46%, contra alta de 2,33% na primeira pr�via de junho, e o ciclo de queda pode avan�ar ainda mais ao longo do m�s, segundo o superintendente. Como o peso do item � grande no indicador, e o impacto � bastante espalhado entre derivados da soja, � poss�vel que isso retarde a volta dos IGPs para o terreno positivo.

"A acelera��o est� sendo bastante mitigada pelo comportamento da soja", frisou Quadros. O trigo tamb�m intensificou a queda, de -2,12% para 4,45% entre as pr�vias. "O impacto � menor (em compara��o com a soja), mas � um indicativo importante diante da repercuss�o que tem para o consumidor. Abre-se uma janela para desacelera��o (dos derivados) no varejo", disse o superintendente. Segundo ele, pre�os de panificados e biscoitos, incluindo o p�o franc�s, j� perdem for�a nos supermercados, mas ainda h� espa�o para redu��es.

"Diante disso, � pouco prov�vel que o IGP-M saia do negativo", destacou. Os pre�os de alimentos no varejo tamb�m devem ajudar, segundo Quadros, refletindo o processo j� observado no atacado. Na primeira pr�via de julho, a alimenta��o no domic�lio recuou 0,59%, e o grupo Alimenta��o s� teve alta de 0,01% por conta das refei��es em bares e restaurantes, pressionadas pela demanda da Copa.

O reajuste m�dio de 18,06% nas tarifas de energia el�trica residencial da Eletropaulo, distribuidora que abastece S�o Paulo e outras 23 cidades do Estado, deve provocar acelera��o no grupo Habita��o. A regi�o responde por cerca de um ter�o de todo o �ndice, e a energia el�trica pesa aproximadamente 3% do �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC). Mesmo assim, Quadros acredita que a contribui��o da soja, no sentido de puxar o �ndice para o negativo, deve predominar.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)