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Estado de Minas

Brasileiros sentiram aumento de pre�os, mostra pesquisa

Alimenta��o e bebidas foi citado por 90% dos entrevistados como os itens com maior varia��o de pre�os nos �ltimos seis meses


postado em 16/07/2014 18:18 / atualizado em 16/07/2014 19:26

Para 69% dos brasileiros, houve aumentos expressivos de pre�os nos �ltimos seis meses e, para 73% das pessoas, a pol�tica econ�mica do governo � a principal respons�vel. Os dados s�o de uma pesquisa estimulada do Departamento de Pesquisas e Estudos Econ�micos (Depecon) da Federa��o e do Centro das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp e Ciesp), realizada em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos. A pesquisa mostrou tamb�m que a maioria dos entrevistados (89%) n�o concorda com o aumento de juros como forma de controle da infla��o. Os dados divulgados variam entre as diferentes faixas de renda, grau de instru��o e faixas et�rias.

De acordo com a levantamento, a infla��o foi sentida principalmente na Regi�o Nordeste, onde 73% dos entrevistados disseram sentir grande aumento de pre�os. Em seguida, aparecem as regi�es Norte/Centro-Oeste e Sul, com 70%. A regi�o onde a infla��o foi menos sentida foi a Sudeste, onde 68% das pessoas ouvidas disseram ter notado grandes aumentos de pre�os.

Na avalia��o feita por faixa de renda, 70% das pessoas ouvidas da classe D/E perceberam grandes aumentos de pre�os nos �ltimos seis meses. Entre os entrevistados das classes A/B e C, esse porcentual � menor, de 67% para ambos.

De acordo com o grau de instru��o, a pesquisa mostra que 72% dos analfabetos ou com prim�rio incompleto ou completo disseram sentir a infla��o. J� entre aqueles que t�m gin�sio incompleto ou completo, esse porcentual chega a 68%. O aumento de pre�os nos �ltimos seis meses foi sentido por 63% das pessoas que possuem superior incompleto, completo ou mais.

Quando analisado por faixa et�ria, o maior porcentual (72%) daqueles que mais sentiram a infla��o est� entre os entrevistados de 25 a 34 anos. Em seguida, est�o pessoas entre 45 e 59 anos, com 70%; entre 35 e 44 anos, 69%; entre 16 e 24 anos, 66%. Entre as pessoas com 60 anos ou mais, a infla��o est� alta apenas para 65% dos ouvidos pela pesquisa.

O diretor titular do Depecon, Paulo Francini, destaca que a percep��o com rela��o � infla��o � diferente entre os diferentes segmentos da popula��o porque est� relacionada � forma como cada pessoa administra o pr�prio or�amento. "Para os brasileiros com renda menor, a infla��o de itens como alimenta��o pode se fazer sentir mais, enquanto os gastos com servi�os podem pesar mais entre aqueles com renda maior", diz o diretor.

O item alimenta��o e bebidas foi citado por 90% dos entrevistados da pesquisa como aquele que mais sofreu varia��o de pre�os nos �ltimos seis meses. Em seguida, aparecem habita��o (citado por 44% das pessoas ouvidas) e alimenta��o fora do domic�lio (30%). O estudo revela ainda que 87% dos entrevistados percebem que o sal�rio que ganham "n�o tem compensado o aumento de pre�os".

Causas

Al�m da pol�tica econ�mica do governo, a crise econ�mica internacional � apontada por 10% dos brasileiros ouvidos como motivo para a eleva��o de pre�os. Outros 7% indicam as empresas como causadoras da infla��o, e 3% apontam os pr�prios consumidores como respons�veis.

Sobre juros, a maioria dos entrevistados (89%) declarou n�o concordar com o aumento da Selic como forma de controlar a infla��o. A maior parte (93%) dessas pessoas possui renda familiar superior a R$ 1,8 mil. Para 45% dos entrevistados, o principal impacto do aumento da Selic � o desest�mulo em contrair novas d�vidas, enquanto 38% apontam o aumento do valor das d�vidas contra�das como o principal impacto.

A pesquisa da Fiesp e Ciesp ouviu 1.000 pessoas em todas as regi�es do Pa�s, entre os dias 17 e 31 de maio. O objetivo, de acordo com as institui��es, � "levantar a opini�o dos entrevistados a respeito de suas percep��es quanto � infla��o e suas poss�veis causas e consequ�ncias".


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