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Estado de Minas

Setores de alimentos, bebidas e f�rmacos passam pela crise e t�m desafio de mater o ritmo

Apesar da piora da atividade econ�mica, grupo restrito de ind�strias que inclui ainda atividades agr�colas, comunica��o e transporte surpreendem com taxas positivas


postado em 20/07/2014 06:00 / atualizado em 20/07/2014 10:43

Expansão da indústria de fármacos e biotecnologia não dá sinais de arrefecimento(foto: Labtest/Divulgação - 29/7/13 )
Expans�o da ind�stria de f�rmacos e biotecnologia n�o d� sinais de arrefecimento (foto: Labtest/Divulga��o - 29/7/13 )

A salvo do tombo praticamente generalizado da produ��o industrial brasileira em maio e da piora de indicadores vitais da economia, um grupo restrito, mas importante, de ind�strias, atividades agr�colas e de prestadores de servi�os ganha aten��o redobrada nas proje��es sobre o que esperar dos pr�ximos meses. As f�bricas de alimentos, bebidas, produtos qu�micos e farmac�uticos, ao lado das vendas de soja, carnes e caf� e dos servi�os de alimenta��o, alojamento, comunica��o e transportes surpreendem com taxas positivas e, agora, enfrentam o desafio de manter o ritmo num per�odo de incertezas com a campanha eleitoral nas ruas.

S�o esses segmentos que seguram a queda da produ��o geral da ind�stria, influenciada em maio por 18 ramos com taxas negativas entre 26 analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�sticas (IBGE). A retra��o da produ��o foi de 1,6%, na m�dia, de janeiro a maio, ante o mesmo per�odo de 2013, e de 3,2% em maio, frente ao registrado no ano passado. Na sequ�ncia de m�s not�cias, caiu 0,18% o �ndice de Atividade Econ�mica (IBC-BR) medido pelo Banco Central como indicador de refer�ncia do Produto Interno Bruto (o PIB, retrato da produ��o de bens e servi�os do pa�s). Para complicar o drible que esses segmentos deram nos dados negativos, o emprego formal mostrou mais sinais de cansa�o, tendo exibido em junho o menor saldo entre contrata��es e demiss�es – de 25.363 vagas – para este m�s desde 1998.

� muita muni��o para agu�ar o mau humor dos analistas de bancos e corretoras. Nas f�bricas que v�o bem, a despeito do restante da ind�stria, no entanto, n�o se fala em arrefecer a produ��o, j� que se trata de bens essenciais de consumo, pelo menos enquanto a renda e o emprego sustentarem taxas tamb�m positivas. O mesmo ocorre nos segmentos ativos do setor de servi�os e nas lavouras estimuladas pela safra recorde e o bem que a tecnologia faz � produtividade (veja o quadro na p�gina ao lado). Ainda assim, as expectativas s�o modestas, resume o gerente de pol�tica industrial da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Fl�vio Castelo Branco.

“A confian�a dos empres�rios e dos consumidores permanece baixa e o calend�rio eleitoral gera uma posi��o mais de observa��o do que de decis�o no campo dos investimentos”, afirma o economista da CNI. A equipe da institui��o est� refazendo os progn�sticos para 2014 e deve divulgar nova revis�o na semana que vem. Em abril, a institui��o havia baixado de 2,1% para 1,8% a sua proje��o para o crescimento da economia em 2014. Castelo Branco observa que, para os segmentos da ind�stria que apresentaram taxas positivas at� maio, os n�meros refletem a caracter�stica de um consumo que n�o pode ser postergado ou que n�o depende de financiamento, diferentemente das ind�strias de eletroeletr�nicos e autom�veis.

Exporta��o ajuda
Na ind�stria de produtos farmac�uticos, o dinamismo se manteve at� agora, como observa o economista Paulo Roberto Santos Casaca, da Federa��o das Ind�strias de Minas Gerais (Fiemg). As exporta��es do setor no Brasil somaram US$ 133 milh�es em junho, representando aumento de 2% em rela��o ao id�ntico per�odo de 2013. A produ��o cresceu 8,9% de janeiro a maio. Em Minas, as empresas exibem n�meros animadores, tendo elevado as vendas externas de maio em 15%, comparando-se com maio de 2013, e apuraram receita de US$ 40 milh�es.

O faturamento verificado pela Fiemg indicou avan�o de 33,54% nos cinco primeiros meses do ano e de 40,02% em maio, se comparados aos mesmos per�odos de 2013. “N�o enxergamos, hoje, nenhum fator espec�fico capaz de conter o crescimento do setor farmac�utico, a n�o ser problemas sist�micos que possam atingir os setores da ind�stria como um todo”, afirma Paulo Casaca. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econ�mico registra 18 projetos de implanta��o de unidades ou expans�o de ind�strias de f�rmacos negociados com o governo mineiro de 2010 at� este ano. O mais recente e que est� em andamento em Nova Lima, na Grande Belo Horizonte, � o da Biomm Technology, que retomar� a produ��o de insulina humana em Minas, com investimentos de R$ 333 milh�es. Os recursos totais anunciados nos �ltimos quatro anos s�o de R$ 667,8 milh�es.

 


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