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Estado de Minas

Mesmo em cen�rio de retra��o, Mantega diz que est�mulo ao cr�dito n�o elevar� infla��o

Ele nega que tais medidas tenham sido tomadas por motivos eleitorais. "Nosso ritmo n�o � pol�tico. Temos um fluxo de medidas que amadurecem at� entrar em vigor"


postado em 20/08/2014 16:46 / atualizado em 20/08/2014 19:55

O cen�rio econ�mico n�o � dos mais animadores. A retra��o que reflete o desaquecimento da economia brasileira, influenciado principalmente pela alta dos juros, pela infla��o "no limite da meta" e pelo menor crescimento da renda do trabalhador j� � sentida na rotina dos brasileiros. Contudo, conforme opini�o manifestada pelo ministro Guido Mantega durante o an�ncio das medidas adotadas por sua pasta nesta quarta-feira, as medidas de est�mulo ao cr�dito anunciadas, principalmente para o setor imobili�rio, s� puderam ser adotadas gra�as a um "cen�rio de melhora da economia brasileira". Segundo ele, apesar de estimularem o cr�dito, as medidas n�o dever�o aumentar a infla��o no pa�s.

“O BC tem sido muito bem sucedido. A infla��o est� sob controle, e com o pre�o de alimentos caindo. Foi por isso que ele [BC] resolveu irrigar gradualmente a economia, com medidas que melhorar�o o cr�dito” tamb�m de forma gradual, disse Mantega. Segundo ele, a economia do pa�s “est� s�lida” e n�o patinando como dizem alguns cr�ticos.

“� justamente porque a infla��o est� absolutamente controlada que estamos tomando essas medidas de flexibiliza��o, a fim de irrigar com cr�dito alguns setores da economia”, disse o ministro. “A Copa do Mundo foi boa, apesar de ter [resultado em] menos dias �teis [para o pa�s durante os jogos]. O cambio est� est�vel; o fluxo de capital externo est� positivo e despertando interesse no exterior. Al�m disso, a infla��o no m�s passado foi perto de zero, ap�s vir caindo nos �ltimos quatro meses”, argumentou.



Segundo ele, o endividamento das fam�lias tem ca�do nos �ltimos meses, bem como a inadimpl�ncia. "Fam�lias est�o habilitadas para isso, trabalhando e tendo sua massa salarial crescendo". Mantega acrescentou que as medidas adotadas pelo governo s�o, em sua maioria, de �mbito regulat�rio, e fazem parte de um conjunto de esfor�os que buscam melhorar o marco regulat�rio. “A tend�ncia", disse ele, "� reduzir o custo para consumidor e empres�rio, criando condi��es para redu��o do spread [diferen�a entre a taxa que os bancos pagam aos depositantes e a taxa cobrada nos empr�stimos]. Mas isso � uma decis�o do mercado, que � livre. O que nos cabe � criar condi��es para que esses custos baixem. Apenas demos as condi��es prop�cias para essa redu��o".

Elei��es � vista

Ele nega que tais medidas tenham sido tomadas por motivos eleitorais. “Nosso ritmo n�o � pol�tico. Temos um fluxo de medidas que amadurecem at� entrar em vigor. Mesmo durante ou ap�s as elei��es. � um fluxo permanente de medidas para aperfei�oar o marco regulat�rio”, justificou.

As medidas anunciadas come�ar�o a vigorar a partir da publica��o de duas medidas provis�rias, o que, segundo o minist�rio, deve ser feito at� a semana que vem. Algumas delas dependem, ainda, de resolu��o do Conselho Monet�rio Nacional.

Com Ag�ncia Brasil


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