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Estado de Minas

Mantega prev� 2015 com mais chuva e menos press�o sobre pre�os agr�colas

Mantega, o governo n�o est� acertando na mosca porque n�o h� como fazer proje��es totalmente corretas para o ano que vem


postado em 28/08/2014 15:31

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, prev� “muita chuva” para 2015, o que, segundo ele, reduzir� a press�o sobre os pre�os dos produtos agr�colas e as tarifas de energia. O cen�rio vislumbrado pelo ministro seria diferente do deste ano, quando a seca foi um dos fatores que levaram ao aumento da chamada infla��o dos alimentos e das tarifas de energia el�trica.

“Provavelmente, vai chover muito em 2015 e voc�s reclamar�o da chuva, e n�o da seca. O crescimento internacional vai ter uma melhoria, n�o s� eu estou prevendo isso. [Sem a Copa do Mundo] teremos mais dias �teis e com menos press�o inflacion�ria”, disse Mantega.

O ministro destacou tamb�m que, h� quatro meses seguidos, os pre�os vem caindo no atacado e que isso poder� refletir no varejo. Para Mantega, o governo n�o est� acertando na mosca porque n�o h� como fazer proje��es totalmente corretas para o ano que vem.

“N�o estamos acertando na mosca porque ningu�m consegue ver isso com antecipa��o. O cen�rio ser� revisto, mas n�o vamos nos precipitar, vamos aguardar o fim do ano. O fato � que estamos tendo uma defla��o em n�vel internacional e temos chance de fazer uma infla��o menor do que a dos n�veis atuais. Temos que apostar um cen�rio mais otimista, pois ele pode ser alcan�ado”, disse Mantega.


Sobre a possibilidade de alcan�ar a meta de super�vit prim�rio de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e servi�os produzidos no pa�s) este ano, o ministro admitiu que � dif�cil. “Temos feito cortes e temos receitas extradicion�rias, por exemplo”, explicou.

A proposta or�ament�ria para o ano que vem prev� super�vit prim�rio de 2,5% do PIB. Com abatimentos do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), o super�vit prim�rio pode ficar em 2% do PIB. “Est� prevista a possibilidade de abatimento do PAC, mas n�o � obrigat�rio. � facultativo”, ressaltou Mantega. Ele destacou que o governo se esfor�ar� para produzir super�vit prim�rio, “dando espa�o para um pol�tica monet�ria mais flex�vel do Banco Central”.

De acordo com o ministro, no pr�ximo ano, n�o haver� mais desonera��es. “Na medida que a crise vai passando, v�o se criando as condi��es para um [super�vit] prim�rio maior”, acrescentou. Sobre os investimentos no Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), a ministra do Planejamento, Or�amento e Gest�o, Miriam Belchior, destacou o in�cio de um novo ciclo no pr�ximo ano, o que reduz o ritmo dos recursos aplicados. “Tem uma s�rie de investimentos que v�o estar em etapas intermedi�rias. � natural que, nesse novo ciclo, uma parte das a��es esteja em est�gio preparat�rio ou in�cio de obra”, disse a ministra.

A previs�o or�ament�ria para investimentos no PAC e no Programa Minha Casa, Minha Vida � R$ 65 bilh�es, com crescimento 2,7%, em 2015, em rela��o ao Projeto de Lei Or�ament�ria de 2014. “Al�m disso, estamos aumentando os investimentos de concess�es e parcerias p�blico-privados", enfatizou Mantega. Ele disse esperar o investimento privado cres�a mais que o p�blico. "O investimento � prioridade deste governo, s� que em parceria com o setor privado”, explicou Mantega. O or�amento total proposto para o pr�ximo ano � R$ 2,86 trilh�es – 89,7% para despesas obrigat�rias e 10,3%, discricion�rias.


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