As vendas reais no varejo cresceram 0,2% em setembro na compara��o com o mesmo m�s do ano anterior, de acordo com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O indicador ficou abaixo das expectativas. O �ndice Antecedente de Vendas, produzido pela entidade com estimativas de seus associados, indicava crescimento de 2,7% em setembro.
Em nota, Fl�vio Rocha, presidente do IDV, considerou que "a desacelera��o do indicador do IDV e da Pesquisa Mensal do Com�rcio, do IBGE, nos �ltimos tr�s meses sinaliza um potencial cen�rio desafiador para os �ltimos meses do ano". Ainda assim, a entidade projeta crescimento real de vendas para outubro, novembro e dezembro de 1,3%, 2,5% e 2,7%, respectivamente, em compara��o com os mesmos per�odos do ano anterior.
No setor de semidur�veis, que inclui vestu�rio, cal�ados, livrarias e artigos esportivos, a expectativa apontada pelo IDV � de crescimento de 5,4% nas vendas em outubro e novembro e de 5,9% em dezembro. J� para os bens dur�veis, as proje��es de crescimento s�o de 3,1% em outubro, 2,5% em novembro e 2,7% em dezembro.
O setor de bens n�o dur�veis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, tem estimativa de queda de 2,4% em outubro. As proje��es dos associados do IDV indicam ainda um crescimento pequeno para os dois meses seguintes: 0,6% e 0,7%, respectivamente. Todas essas proje��es s�o em compara��o ao mesmo per�odo do ano passado.
O IDV considerou ainda em nota que o cen�rio macroecon�mico mant�m-se com algumas barreiras relevantes para o crescimento do varejo. A entidade cita a alta infla��o, a baixa confian�a dos consumidores, o maior rigor na an�lise e concess�o do cr�dito e a desacelera��o do crescimento da renda.
Os dados do IDV levam em considera��o as vendas realizadas e as estimativas dos associados da entidade. S�o 64 empresas de grande porte, como Grupo P�o de A��car, Carrefour, Lojas Americanas, Magazine Luiza e Lojas Renner, entre outras.